17,3% das famílias brasileiras se declaram muito endividadas, revela pesquisa

O número de famílias que declaram ter saldo devedor (cheques pré-datados, cartões bancários, cheque especial, vale-compras, crédito consignado, crédito pessoal, parcelamento de veículos e residências) manteve-se estável em abril, atingindo 78,3% dos domicílios brasileiros. As informações são da Confederação Nacional do Comércio de Artigos, Provedores e Turismo (CNC). Entre essas famílias, 17,3% estão “muito endividadas”, índice que voltou a crescer após duas quedas no cenário de juros excessivos.

Economist Ricardo Teixeira, coordinator of the MBA in Monetary Administration at Fundação Getúlio Vargas (FGV-IBRE), explains the explanations that result in indebtedness.

“A principal explicação para o endividamento é, sem dúvida, a falta de planejamento. Quando uma pessoa, por exemplo, vai fazer um pedido de compra em 12 parcelas, ela sempre pensa se aquela parcela está pagando ou não dentro da faixa de preço mensal, mas desconsidere essas contas que são sazonais e ocorrem a cada ano”, destaca.

O endividamento dos clientes caiu em outubro de 2022, mas cresceu entre janeiro e fevereiro de 2023 com orçamentos apertados por contas comuns no início do ano e permaneceu estável em março e abril. A estimativa do CNC é que a proporção de pessoas endividadas aumentará novamente em julho deste ano.

Para Teixeira. À medida que as pessoas ficam mais endividadas, pode sobrar muito menos dinheiro para fazer compras do dia-a-dia. Nesse contexto, ele destaca os impactos que a situação de endividamento pode causar nos setores de comércio e reparação.

“Quando temos uma sociedade muito endividada, começamos a perceber que até as compras mensais das famílias começam a ser reduzidas para que não entrem no vermelho e não tenham seu nome colocado em um cadastro de devedores imundos. . Portanto, sempre que há um alto grau de endividamento por parte da sociedade, também vemos o exercício financeiro, de certa forma, sendo reduzido devido à diminuição da demanda e à diminuição da demanda devido ao endividamento das pessoas” ele destaca

No entanto, de acordo com a pesquisa do CNC, o avanço da renda disponível com a evolução do mercado de trabalho e a redução da inflação ajudaram a reduzir o número de clientes que atrasaram o pagamento em abril. O indicador caiu pelo quarto mês consecutivo, com desconto de 4 fatores de proporção, atingindo 29,4% do total de domicílios, abaixo da média trimestral (29,7%).

A taxa média de juros em todas as operações de crédito com fontes gratuitas para pessoas atingiu 58,3% ao ano em março, ou seja, 8,7 pontos mais do que no mesmo mês do ano passado, de acordo com informações do Banco Central.

Com informações de Brasil 61

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