Reforma tributária é aposta para reindustrialização do país
Forte e os opositores da entrada, juntamente com representantes de entidades ligadas ao setor de serviços, participaram de encontro nesta terça-feira (21) com o secretário extraordinário de Reforma Tributária do Ministério da Fazenda, Bernard Appy. Para o parlamentar, é unânime a necessidade de uma reforma tributária no país, o que fica é esboçar letras miúdas.
“A questão é atingir o nível generalizado da equação de freios e contrapesos quanto às dimensões das cobranças e a ampliação da base de coleta que deverá ser feita, em decorrência da preocupação em aumentar essa tributação no serviço setor, você deve compensá-lo na consulta de mercadorias, principalmente na industrialização. E, com isso, pode-se até auxiliar bastante um plano de reindustrialização do país, aumentando a oferta de empregos e aumentando a produtividade, a competitividade do Brasil em relação ao mercado mundial”, comentou o deputado.
Até agora, o setor de serviços relutou em debater as novas diretrizes fiscais. Isso porque é preciso aumentar os encargos de parte das ações do setor de serviços como forma de sustentar a carga tributária mundial.
Uma resposta que agradou aos representantes do setor de serviços foi dada pelo deputado Danilo Forte. “Acho que você terá que diferenciar os tipos de empresas e quais são as empresas que têm capacidade de incluir tarifas maiores e quais são as empresas que podem ser importantes, que podem ter tarifas mais baixas.”, recomendou o congressista.
O secretário Appy optou por não se comunicar com a imprensa, mas a tendência é que a proposta seja levada primeiro à Câmara dos Deputados e, se autorizada, ao Senado Federal. Por se tratar de uma Proposta de Modificação da Estrutura (PEC), deve ser autorizada por três quintos dos parlamentares, ou seja, obter 308 votos favoráveis dos deputados e 49 dos senadores.
Com informações de Brasil 61