Reforma tributária é unanimidade, diz presidente da Frente Parlamentar pelo Empreendedorismo
“Todos os setores tiveram impactos completos dentro do próprio empreendimento. Ninguém fez uma influência nacional que isso não possa ser realizado por uma seção ou outra. Então, há uma unanimidade que é: a reforma tem que ir adiante”, defende o parlamentar.
A afirmação foi feita em encontro entre a FPE e o secretário extraordinário de Reforma Tributária do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, e representantes do setor de serviços, na última semana (21). Na ocasião, o Appy voltou a criticar a enorme quantidade de vantagens fiscais e alertou os parlamentares sobre os perigos de muitas exceções e também a adoção de cobranças diferenciadas dentro da reforma tributária. O objetivo da reforma, com base no secretário, é entregar pautas fáceis e homogêneas e, posteriormente, ter o mínimo possível de exceções.
Visando cumprir sua posição de diminuir a isonomia, é certo que a reforma tributária reduz a carga tributária em todos os setores, como avalia a economista e professora de MBAs da Fundação Getúlio Vargas, Carla Beni.
“O Brasil tributa o equivalente a 43% de seus impostos sobre produtos e serviços, sendo o limite máximo para esses itens nos países da OCDE de 32%. Então, uma reforma que visa reduzir as desigualdades, deve funcionar com um desconto na carga tributária para o setor de produtos e fornecedores. Lembrando que quanto maior o faturamento de uma pessoa, melhor o consumo dos provedores, então taxar os provedores de outra forma é uma instância tradicional que ocorre até mesmo em diferentes países”, argumenta o especialista.
Na Câmara dos Deputados, desde fevereiro, existe um grupo de trabalho para debater a reforma e montar as bases do processo. A tendência é que o conteúdo textual seja introduzido no Poderia, como afirmou o coordenador do grupo, deputado Reginaldo Lopes (PT-MG). Ainda com base no parlamentar, a meta é construir um consenso para que, até outubro, o Congresso Nacional já tenha permitido a nova regra tributária.
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Impactos da reforma tributária
Pesquisa realizada pelo Coração da Gestão Pública (CLP) indica que, com as PECs em tramitação no Congresso Nacional, a carga tributária sobre o consumo cairia de 35% para 31,5% entre as pessoas que se encontram na retaguarda do distribuição de receitas. Entre os muitos 2% mais ricos dos habitantes, sobe de 31,6% para 32,2%. Dessa forma, a tributação se torna mais equitativa para todas as equipes de arrecadação, com desconto na carga tributária para 96% dos brasileiros.
A análise do CLP baseou-se principalmente em um levantamento do potencial de aquisição de cerca de 20% para o sistema financeiro brasileiro com a reforma tributária. A partir disso, será potencial colocar 6 milhões de brasileiros acima da linha da pobreza, além de tirar 2 milhões de indivíduos da extrema pobreza. Pode haver ainda um desconto no índice de Gini de 0,553 para 0,548 – a diminuição do indicador, a diminuição da desigualdade dentro do país.
Com informações de Brasil 61