Taxa de desemprego no Brasil fica em 8,8% no primeiro trimestre de 2023

A taxa de desemprego no Brasil foi de 8,8% no intervalo de janeiro a março de 2023. O resultado consta da Pesquisa Nacional Estacionária de Padrões Familiares (PNAD Estabilizadora), lançada nesta sexta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“Provavelmente, ao longo de 2023, a taxa de desemprego será mantida principalmente nesta fase, talvez subindo um pouco mais ou diminuindo um pouco, mas provavelmente continuará nesta fase até que possamos ver um Situação financeira extremamente favorável, rodada de financiamento por parte das empresas, gerando novas contratações, impondo esta etapa a cortes”, considera o especialista em finanças Marcos Melo, diretor da Valorum Empresarial.

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De acordo com o levantamento, houve alta de 0,9 fator de proporção no indicador na comparação com o trimestre de outubro a dezembro de 2022, quando a velocidade foi de 7,9%. Ao todo, a população desocupada, que corresponde a 9,4 milhões de pessoas, cresceu 10% na comparação com o último trimestre e recuou 21,1% no ano.

O economista e professor da FGV-EAESP, Renan Pieri, avalia que o cenário atual já revela certa desaceleração, o que requer ajustes mais amplos, principalmente no que diz respeito à aprovação de medidas vitais, correspondentes à reforma tributária.

“Para resolver o estado de coisas, temos que sair dessa isca de frango voador de crescimento curto. Para isso, gostaríamos de reformas estruturais. Estamos falando de uma reforma tributária que simplifica os impostos; uma reforma macroeconômica dos gastos da presidência, que permita desconto dentro do déficit, maior previsibilidade do sistema econômico, com queda da inflação, com financiamento extra”, destaca.

Quanto à variedade de pessoas ocupadas, ou seja, 97,8 milhões de pessoas, houve queda de 1,6% em relação ao trimestre anterior. No entanto, houve um salto de 2,7% em comparação com o mesmo trimestre do ano anterior. Com relação aos subempregados devido a horas inadequadas de trabalho, o nível de conhecimento do IBGE caiu 7,7% na comparação com o trimestre anterior e 23% no ano.

carteira assinada

O número de profissionais com carteira assinada no setor pessoal – não incluindo empregados domésticos – foi de 36,7 milhões, resultado que confirmou estabilidade em relação ao trimestre anterior. Na comparação anual, registrou-se um aumento de 5,2%, ou seja, mais de 1,8 milhão de pessoas.

Quanto ao número de empregados sem carteira de trabalho assinada no setor pessoal, houve queda de 3,2% (bem menos 430 mil pessoas) na comparação com o trimestre anterior. Na comparação anual, houve alta de 4,8%, o que corresponde a 590 mil pessoas.

Com informações de Brasil 61

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