São Paulo aposta no hidrogênio verde como combustível do futuro
De acordo com o Senai, o objetivo da missão é mostrar que o etanol pode ser um vetor para a fabricação do hidrogênio, contribuindo para a descarbonização dos setores empresariais. A parceria tem como foco validar o know-how por meio do desenvolvimento de uma planta dimensionada para fornecer 4,5 kg/h de hidrogênio. O início das operações está previsto para o primeiro semestre de 2024. A construção será realizada no campus da USP, na capital paulista.
Ainda com base no Senai CETIQT, a missão pretende ainda calcular a pegada de carbono do ciclo “sujeito à roda”, ou seja, verificar as emissões de CO² no meio ambiente, desde o cultivo da cana até o consumo de hidrogênio pela célula a gás do carro .
Junto com a redução dos impactos ambientais, o evento da inexperiente cadeia do hidrogênio visa fomentar o crescimento financeiro regional e gerar empregos, renda e qualidade de vida.
Recentemente, representantes do governo federal de São Paulo participaram de conferências na Europa para apresentar iniciativas e tratar do potencial de fabricação e financiamento de hidrogênio inexperiente no estado. Para o senador Marcos Pontes (PL-SP), é fundamental ajudar e incentivar as empresas com iniciativas sustentáveis.
“Imagino que o Brasil pode e vai assumir essa função de gestão da vitalidade renovável do planeta. Agora temos tudo para fazer isso, só queremos realmente ter um foco político para mudar isso, colocar um esforço aqui no Brasil, ajudar as empresas que trabalham no setor e fazer a transformação que pudermos fazendo”, destaca.
Hidrogênio inexperiente
Atualmente, o Brasil é a terceira nação que mais produz energia renovável no planeta, atrás apenas dos EUA e da China. Dados da Câmara de Compra e Venda de Energia Elétrica (CCEE) apontam que o Brasil quebrou recorde em tecnologia de energia elétrica por meio de fontes renováveis em 2022. Nos últimos 12 meses, foram produzidos em média 62.000 megawatts de energia por trinta dias. Em consequência, a tecnologia de vitalidade por meios renováveis atingiu 92%.
O supervisor de Avaliação e Informações de Mercado da CCEE, Ricardo Gedra, explica que o H2V é sem dúvida uma das opções predominantes para a troca de combustíveis fósseis.
“O hidrogênio é um importante vetor de vitalidade para colaborar com a descarbonização, que é a meta que indústrias, governos, organismos internacionais buscam. Dentro deste contexto, existem alguns setores que podem ser difíceis de descarbonizar, por exemplo, transporte marítimo, transporte rodoviário e alguns setores de negócios. Para esses segmentos, o hidrogênio se torna uma variante técnica viável a ser pensada como um gás alternativo”, explica.
A oferta excessiva também coloca o país entre os melhores em termos de valor. Dados de uma pesquisa realizada pela BloombergNEF (BNEF) missão Brasil como uma das únicas nações capazes de fornecer hidrogênio inexperiente a um preço inferior a US$ 1 o quilo, até 2030.
De acordo com a professora de Abastecimento e Ciências Ambientais da ESEG – Faculdade do Grupo Passo, Lina Varon, a cadeia H2V vai exigir uma mudança no consumo dos habitantes e uma nova compreensão do consumo de vitalidade.
“Devem ser analisados novos processos de fabricação, que utilizam um gás fóssil que agora pode entrar, o hidrogênio e a vitalidade renovável. Assim, coeficientes operacionais gigantes desse curso devem mudar. Isso exige novas profissões, novas experiências”, enfatiza.
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Com informações de Brasil 61