PIB: Brasil registrou crescimento de 2,9% em 2022
As informações são do Sistema de Contas Nacionais, lançado nesta quinta-feira (2), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com a pesquisa, o consumo das famílias (4,3%) e as exportações de produtos e fornecedores (5,5%) também contribuíram bastante para a expansão registrada. A coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis, explica o que impulsionou o consumo no ano passado.
“Pelo ângulo da demanda, o destaque foi o consumo familiar, que cresceu 4,3% no ano, beneficiado pela melhoria das condições de trabalho, mercado de trabalho, crédito elevado, incentivos fiscais e também ajuda do governo. famílias, independentemente das taxas de juros excessivas”, diz.
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O economista Renan Gomes diz que a melhora de 2022 ainda será resultado das medidas adotadas para melhorar a economia após a pandemia, como redução de impostos e aumento de pacotes de transferência de receita. De acordo com o especialista, a expectativa para 2023 é de queda no avanço do PIB. Ele ressalta a importância de aprovar a reforma tributária.
“Embora ainda estejamos em um segundo otimista do ciclo, com mais geração de empregos, a expectativa é que o crescimento diminua em 2023, o que naturalmente deve retornar ao nível de crescimento esperado, que está abaixo de 2% neste ano. Acho que a melhor estratégia que o governo federal pode adotar, interessado em progredir mais cedo ou mais tarde, é avançar com a reforma tributária, criando um ambiente tributário mais civilizado”, ressalta Renan Gomes.
A projeção de Fundo Monetário Internacional (FMI) é que o PIB brasileiro crescerá 1,2% neste ano.
Setor de serviços
De acordo com o IBGE, todas as ações do setor de serviços confirmaram avanços. O destaque foi a fase referida como “diversas ações de atendimento” (11,1%).
Adicionalmente tiveram uma excelente eficiência: transporte, armazenamento e correio (8,4%), informação e comunicação (5,4%); ações imobiliárias reais (2,5%); administração, proteção, bem estar público e escolarização e segurança social (1,5%); comércio (0,8%); e ações monetárias, coberturas de seguros e prestadores associados (0,4%).
Troca
O comércio fechou 2022 com otimismo, com destaque para a eficiência da energia elétrica e das ações de gestão de gasolina, água, esgoto e resíduos (10,1%). Outra fase que também apresentou bons números foi a de desenvolvimento (6,9%). Por outro lado, as indústrias de transformação tiveram resultados negativos de 0,3%. As indústrias extrativas caíram 1,7%.
Com informações de Brasil 61