Indicador Antecedente de Emprego cai 1,4 ponto em abril, diz FGV-IBRE
Economista da empresa GWX Investimentos, Ciro Almeida explica esse movimento de desconto de empregos.
“O movimento de desconto de empregos já era esperado após o primeiro trimestre. Este é um movimento que ocorre anualmente, porque no final do ano e até mesmo nos primeiros meses do ano, há possibilidade de contratação, principalmente de pessoal temporário ”, diz ele.
Destaques do IAEmp
A queda do Principal Indicador de Emprego em abril foi influenciada por 4 dos 7 elementos do indicador. Relativamente aos elementos que contribuíram positivamente, ainda que de forma tímida, destacam-se os indicadores Previsão de Emprego e Padrão de Empresas de Serviços, com uma variação semelhante de 0,2 níveis.
De acordo com o economista Guidi Nunes, diretor financeiro da CBRASE – Cooperativa Brasileira de Serviços Empresariais, se a economia não vivenciar uma recessão financeira, as perspectivas atuais, com base no Indicador de Carreira Profissional, são otimistas.
“Para os próximos meses, os indicadores são de estabilidade, caso o sistema econômico não entre em recessão financeira. Então, por enquanto, a situação é um pouco animadora, encorajadora para manter o mercado de trabalho estável”, destaca.
Contribuição em fatores para a variação na margem do IAEmp, por parte:
- Pesquisa de Provedores – Emprego Antecipado 0,2
- Pesquisa de Provedores – Padrão Empresarial 0.2
- Pesquisa de compradores – Futuro emprego nativo 0.0
- Pesquisa de Provedores – Cenário Empresarial Atual -0,3
- Pesquisa Empresarial – Cenário Empresarial Atual -0,4
- Inquérito Empresarial – Emprego Antecipado -0,1
- Pesquisa de Negócios – Padrão Empresarial -1.0
Com informações de Brasil 61