Setor público tem superávit primário de R$ 20,3 bilhões em abril

Setor público tem superávit primário de R$ 20,3 bilhões em abril
Setor público tem superávit primário de R$ 20,3 bilhões em abril

Superávit primário de R$ 20,3 bilhões foi registrado pelo setor público consolidado em abril deste ano. O resultado é 47,8% inferior ao apurado em abril do ano passado. Os dados são das Estatísticas Fiscais divulgadas nesta quarta-feira (31) pelo Banco Central do Brasil.
O setor público consolidado é formado pelos governos central e municipal, além das empresas estatais não financeiras (federal, estadual e municipal), com exceção da Petrobras.

Em abril deste ano, o governo central teve superávit de R$ 16,9 bilhões e os governos regionais tiveram resultado positivo de R$ 4 bilhões. Por outro lado, as estatais tiveram déficit de R$ 602 milhões no período.

O superávit acumulado pelo setor público consolidado nos 12 meses encerrados em abril atingiu R$ 56,2 bilhões, ou 0,55% do Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país.

juros nominais

O montante dos juros nominais do setor público – apropriados pelo regime de competência – somou R$45,8 bilhões no mês, 42,7% abaixo dos R$79,9 bilhões de abril do ano passado.

A redução foi influenciada pelo resultado das operações de trocar cambial, que teve ganhos de R$ 14,2 bilhões em abril de 2023 e perdas de R$ 15,4 bilhões em abril de 2022.

No acumulado em 12 meses, os juros nominais chegaram a R$ 659,5 bilhões (6,47% do PIB) em abril de 2023. No acumulado em 12 meses de abril do ano passado, o valor foi de R$ 489,4 bilhões (5,35% do PIB).

O resultado nominal do setor público, que considera resultado primário e juros nominais apropriados, foi deficitário em R$ 25,4 bilhões em abril. O déficit nominal acumulado em 12 meses atingiu R$ 603,3 bilhões (5,92% do PIB).

Dívida

A dívida líquida do setor público (DLSP) manteve-se estável em relação a março, em R$ 5,8 trilhões ou 57,2% do PIB. O resultado foi impactado, por um lado, pelos juros e apreciação cambial e, por outro, pelo superávit primário e crescimento nominal do PIB.

A dívida bruta do governo geral (DBGG), que inclui os governos federal, estaduais e municipais, além da previdência, atingiu 73,2% do PIB, ou seja, R$ 7,5 trilhões. Houve um aumento de 0,1 ponto percentual em relação ao mês anterior.

Foto de © Marcello Casal JrAgência Brasil
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