Preços de fertilizantes caem em 2023
No entanto, desde o início de 2022, os produtores rurais têm se preocupado com o aumento dos custos de produtos como potássio, sulfato e uréia – fertilizantes essenciais para as lavouras.
A Rússia invadiu a Ucrânia em 2022, o que levou a um aumento no valor dos fertilizantes.
A área é um fornecedor crucial do produto e os custos devem permanecer elevados para 2023.
Os produtores anteciparam a manutenção dos custos excessivos, mas o aumento diminuiu em 2023.
Entre junho e maio de 2023, a ureia registrou queda de 1% no valor no estado de São Paulo. A mercadoria foi negociado a R$ 2.710/t no estado. No Rio Grande do Sul e no Distrito Federal, as quedas foram bem mais vitais, 8,80% e 9,52 — respectivamente.
No Distrito Federal, a tonelada de ureia é mais cara e é comprada a R$ 3.800.
O único estado que registrou melhora na adubação entre esses meses foi Goiás, que experimentou um grande crescimento de 32%. Em maio, a tonelada de uréia foi comprada a R$ 2.800. Em junho, esse valor é de R$ 3,7 mil para o Goiás.
Quedas de valor ocorrem para o sulfato de amônio. Entre junho e maio deste ano, Mato Grosso registrou queda de 2,21% no fertilizante, que é comprado a R$ 1.833/t no estado.
Diferentes estados registraram estabilidade no valor do sulfato de amônio, comparável ao Mato Grosso do Sul, que vende o fertilizante por um preço melhor, a R$ 3.200/t.
As informações são da Conab.
Sessão realizada no Senado discute a necessidade de melhorar a fabricação de fertilizantes no país
Em sessão realizada na quinta-feira (06), os parlamentares mencionaram as dificuldades do setor de fertilizantes e a necessidade de melhorar a produção no país. De acordo com os senadores, o Brasil tem potencial para se tornar um dos maiores produtores mundiais de fertilizantes. No entanto, esta realidade é muito diferente do que acontece atualmente. A nação produz apenas 20% do que deseja.
A sessão foi reivindicada pelo senador Laércio Oliveira (PP-SE), que também presidiu a assembleia.
O senador solicitou auxílio para a missão de sua autoria (PL 699/2023), que cria o Programa de Melhoria do Comércio de Fertilizantes e busca estimular a produção nacional.
O senador Angelo Coronel (PSD-BA) reforçou que, se não forem tomadas medidas urgentes em relação a esse mercado, o país pode enfrentar problemas mais cedo ou mais tarde:
“O Brasil é o terceiro maior importador e exportador de farelos e o 4º maior comprador de fertilizantes, atrás da China, Índia e América”, identificou.
De acordo com o senador, “você vai precisar nivelar que apenas 20% do que usamos em fertilizantes é produzido, contando muito com fertilizantes vindos da Rússia”.
O parlamentar afirma que alguns caminhos podem deixar de ser dependentes de fertilizantes importados. Um desses métodos é procurar novos mercados, como Marrocos, Jordânia e até a Síria. Assim, o país não está à mercê de qualquer desastre de mercado como ocorreu no ano anterior, ele acrescenta.
Com informações de Brasil 61