Zona Franca de Manaus terá R$ 1,6 bilhão em novos investimentos

Zona Franca de Manaus terá R$ 1,6 bilhão em novos investimentos
Zona Franca de Manaus terá R$ 1,6 bilhão em novos investimentos

A Zona Franca de Manaus receberá aproximadamente R$ 1,6 bilhão em novos investimentos, que poderão resultar na geração de mais de 1,6 mil novos empregos. Segundo o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, o valor será destinado a novos empreendimentos na ampliação das instalações das indústrias existentes.
O anúncio foi feito nesta quarta-feira (12) durante o programa Bom dia, ministroproduzido por Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

“Quero trazer uma boa notícia sobre a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa): teremos cerca de R$ 1,6 bilhão em novos investimentos. Em novas fábricas ou na expansão de indústrias já existentes”, disse Alckmin ao destacar o interesse do governo na manutenção do Polo de Manaus, responsável por mais de 100 mil empregos diretos na região.

Durante o programa, Alckmin informou que a assinatura do contrato de gestão do Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA) está prevista para o dia 25 de julho.

“Vamos assinar em Manaus o primeiro contrato de gestão com uma Organização Social (Fundação Universitas de Estudos Amazônicos), com a intervenção do Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo. Nosso objetivo é transformar a biodiversidade amazônica em renda, emprego, empresas e negócios”, explicou o ministro, destacando o potencial da região para indústrias como a farmacêutica; de cosméticos e alimentos.

núcleo de negócios

O decreto presidencial que qualificou a organização social responsável pela gestão da CBA foi assinado em maio pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sob a justificativa de agregar valor e impulsionar novos negócios a partir dos recursos naturais encontrados na Amazônia. Até então, o CBA se chamava Centro de Biotecnologia da Amazônia.

Desde então, a CBA mantém um centro de negócios atuando em duas frentes. A primeira, voltada para pesquisas que resultem em produtos “off-the-shelf” que compõem o portfólio do centro, será oferecida a potenciais investidores.

A segunda frente, em parceria com a iniciativa privada, garantirá o fornecimento de matéria-prima com regularidade e preços competitivos, proporcionando condições mínimas para a implantação da indústria e para a sustentabilidade do trabalho das comunidades diretamente envolvidas, como comunidades ribeirinhas e povos nativos.

Entre os exemplos práticos de atividades da CBA estão o desenvolvimento de catalisadores a partir de lodo para produção de biocombustíveis; a utilização de insumos locais e resíduos de fábricas para obtenção de bioplásticos, celulose e membranas bacterianas que podem ser transformadas, inclusive, em bebidas probióticas, como a kombucha; processos avançados de obtenção de açaí liofilizado, manteiga de cupuaçu e óleos essenciais da casca da laranja; e produção de corantes naturais a partir de mais de 2.600 espécies de microrganismos da região.

Foto de © Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
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