Fundos de garantia ampliaram em até 28 pontos percentuais o acesso ao crédito para micro, pequenas e médias empresas, segundo estudo
A análise revela que as aplicações de seguro emergencial, como o Fundo de Garantia de Financiamento do Programa de Entrada em Crédito (FGI-PEAC) e o Fundo de Garantia de Operações do Programa de Assistência Nacional às Micro e Pequenas Empresas (FGO-Pronampe), elevaram a pontuação de crédito para menores instituições em até 28 fatores de participação.
“Um dos principais resultados descobertos pelo estudo foi que os aplicativos de seguro criados durante a crise do Covid-19 foram básicos no suporte a pequenas empresas. Desde que a pontuação de crédito seja restrita em períodos de desastre, certifique-se de que os fundos agem exatamente para reduzir os perigos percebidos e facilitar o acesso à pontuação de crédito. Por conta disso, o estudo aponta que eles foram básicos para a sobrevivência das empresas, principalmente no período mais agudo da catástrofe”, diz Kesia Braga, analista de sustentabilidade e economia da ABDE.
Assegurar
Os fundos de garantias são mecanismos que complementam as garantias que os micro, pequenos e médios empresários devem dar aos bancos na aquisição de financiamentos.
Kesia Braga explica a importância dos recursos para as MPMEs. “Funcionam como opções alternativas quando houver indisponibilidade ou garantia inadequada por parte do tomador, garantindo garantia parcial ou complete para o custeio de estabelecimentos monetários em casos de inadimplência”.
De acordo com o Sebrae, um dos maiores obstáculos que as pequenas empresas encontram para acessar os rastros de crédito disponíveis no mercado é a falta de garantias atuais ou a insuficiência das garantias oferecidas, o que acaba inviabilizando os empréstimos em instituições monetárias. Os fundos de endosso complementam ou cobrem totalmente essas garantias.
obstáculos
Ainda de acordo com a pesquisa, uma das causas do problema no acesso à pontuação de crédito é que, em comparação com empresas maiores e de escala operacional, a fase das micro, pequenas e médias empresas apresenta bancos com muito menos informações, o que dificulta a entrada para pontuação de crédito com taxas de juros mais baixas.
Soma-se a isso o fato de que as micro e pequenas empresas têm taxas de inadimplência maiores do que as médias e grandes empresas. Em março de 2022, a inadimplência das microempresas period de 11,8%; dos pequenos, 8,3%; e das médias, de 5,2%.
A inadimplência e pouca entrada de informações pelo setor monetário tornam a pontuação de crédito mais cara. A taxa de juros comum anual period de 51,1% em março de 2022 para as microempresas. Para as pequenas empresas, 39,3%; em comparação com 32,9% para médias e 34,8% para gigantes.
Em meio a essa situação, de acordo com a ABDE e o BID, os fundos de garantia funcionam como alternativas para suprir a carência de garantias e conhecimento para as MPMEs e ajudar a viabilizar as operações.
Kesia Braga ressalta que a importância dos fundos de endosso para pequenas empresas deve ser considerada em crises financeiras passadas. “Vamos ressaltar a importância de fortalecer este mecanismo para que tenha um uso perene e nunca simplesmente emergencial, pois a dificuldade de garantias não é uma dificuldade pontual para as MPMEs, mas um gargalo considerável na participação dessas empresas no mercado de pontuação de crédito “.
A criação do Fundo de Aval à Micro e Pequena Empresa (Fampe), em dezembro do ano passado, pela Finep/MCTI e Sebrae tem esse objetivo. O conceito é fortalecer as pequenas empresas que buscam inovar, mas têm dificuldade de acessar os rastros de pontuação de crédito.
Lei abre possibilidade de crédito para micro e pequenas empresas e microempreendedores individuais
Pequenas indústrias relatam dificuldade de acesso ao crédito no final de 2022
Com informações de Brasil 61