Acordo Mercosul e União Europeia é oportunidade para Brasil diversificar exportações

O acordo comercial entre o Mercosul e a União Européia é uma oportunidade para o Brasil diversificar sua pauta de exportações e dar competitividade aos negócios nacionais, informou o ex-secretário de Comércio Exterior Welber Barral, presidente do Instituto Brasileiro de Comércio e Investimentos Mundiais, ao Brasil 61 ( IBC).

“O acordo com a União Européia pode ser um fator crucial para o Mercosul. Primeiro, pela possibilidade de captação de recursos. Ao atrair financiamento, você pode ter um impacto realmente fascinante, que é o comércio intra-empresa de elementos e itens, encontro de mercadorias. Isso pode ajudar cargas na industrialização da área. Em segundo lugar, porque a União Européia é um mercado exigente, que possui muitas necessidades técnicas e sanitárias, onde se aumenta a competitividade do empresariado brasileiro”, avalia.

Como mercadorias mercadorias agrícolas e minerais têm ganhado espaço cada vez maior na pauta de exportação brasileira. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Comércio e Comércio (MDIC), soja, petróleo bruto e minério de ferro representaram 35,7% das exportações do país em 2022. O que significa que apenas três objetos foram responsáveis ​​por mais de um terço das vendas externas do Brasil .

Nos últimos 12 meses, as exportações brasileiras para as 27 localidades internacionais da União Européia somaram US$ 50,9 bilhões. Praticamente 50% de todas as peças que os europeus importam do Brasil são originárias da manufatura brasileira. Pela comparação, apenas 22% das vendas brutas do Brasil para a China – maior cúmplice compradora e vendedora do país – corresponderam a objetos produzidos pela indústria manufatureira.

Ao contrário do que ocorre na relação com a língua chinesa, as vendas brutas do Brasil para a UE têm grande participação nos negócios. A expectativa é que, assim que o comércio entre brasileiros e europeus for facilitado, os itens industriais fiquem em destaque, o que pode ser positivo para o setor nacional.

É um palpite da própria Confederação Nacional do Comércio (CNI). Segundo o presidente da entidade, Robson Braga de Andrade, a entrada em vigor do acordo com a União Européia “pode ser uma contribuição vital para a reindustrialização da nação, sem a qual nosso sistema econômico seguirá indefinidamente em um ciclo de estagnação ou baixo desenvolvimento”.

Levantamento da CNI mostra que o acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Européia deve render cerca de 2.800 produtos industriais vendidos pelo Brasil a localidades europeias. Assim que a parceria entrar em vigor, 4 em cada 10 itens industriais exportados pelo país teriam tarifa zero ao entrar na Europa.

Diversificação

O senador Nelsinho Trad (PSD-MS), presidente da Comissão de Ilustração Brasileira do Parlamento do Mercosul, destaca que, ao contrário do que se propaga, o agronegócio brasileiro não vai sair ganhando se as negociações entre europeus e países do Sul -Indivíduos atingem um final feliz.

“Acredito que sim (é uma forma de diversificar nossas exportações), porque uma cadeia virtuosa se forma a partir do momento em que você estimula o problema do agronegócio e o problema dos negócios. Um puxa o oposto. Vejo um horizonte realmente construtivo para que possamos o mais breve e para todos promover a melhoria social com a era do emprego e da renda”, destaca.

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Com informações de Brasil 61

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