Agro atinge recorde de US$ 16 bilhões em exportações em março e no acumulado do ano
Com base na avaliação da Divisão de Comércio e Relações Mundiais do Ministério da Agricultura e Pecuária, o índice de quantum das exportações do agronegócio brasileiro aumentou 7,1%, e o índice de valor das mercadorias exportadas aumentou 3,5%. O estado brasileiro que mais contribuiu para esse resultado final foi o Mato Grosso, que é destaque nacional na produção de feijão e milho. A economista Carla Beni, da FGV, explica que o atraso nas exportações e a valorização do petróleo bruto são componentes que contribuíram para esse resultado final otimista. “O mês de fevereiro teve alguns atrasos nos embarques, então isso já foi compensado em março. Assim, no setor agrícola, a quantidade embarcada foi maior em março do que nas durações anteriores. Outro nível que ajudou a aumentar as exportações foi o petróleo bruto, pois a quantidade exportada aumentou mais de 100%. Enquanto o valor do petróleo caiu, a quantidade aumentou. E isso pela retomada de plataformas que estavam em manutenção”.
O conselheiro da Safras e Mercados, Luiz Fernando, destaca os números otimistas na fabricação e exportação de grãos e farelos que o Brasil já alcançou e ressalta que a expectativa é favorável para o Brasil ao longo deste ano. “Abril, maio e junho são os principais meses para as exportações de soja em grãos do Brasil, porque é onde grande parte da quantidade está disponível. Para o mês de abril já contratamos 15 milhões de toneladas de carga. As perspectivas são boas. Agora temos muita produção, podemos exportar muito este ano”.
No ano passado, a estabilidade do comércio registrou um superávit de 62 bilhões de dólares. E para este ano há uma expectativa otimista do grupo financeiro de que o Brasil alcance uma estabilidade otimista de US$ 84 bilhões, um aumento de 36,8% em relação ao ano passado.
Com informações de Brasil 61