Agro gerou mais de 359,6 mil empregos formais no setor
Nos últimos três anos, a taxa de formalidade no agronegócio passou de 38,4% para 40,1%. Em 2019, 13 milhões 620 mil pessoas trabalhavam na agricultura e no agronegócio. Em 2022, esse número elevou-se para 13 milhões 960 mil indivíduos. Segundo o coordenador do estudo e pesquisador da FGVAgro – Felippe Serigatti, a ampliação da formalização na disciplina está ligada à incorporação de conhecimento e ao aprimoramento da gestão.
“O agro, por estar incorporando know-how, melhorando o padrão de sua administração, tornando seu curso fabril mais sutil, acabou por por um lado exigindo uma mão de obra extra certificada e essa mão de obra requer uma amostra extra formal de contratação”, pontuações
Os dados da pesquisa mostram que o agro ampliou a contratação de funcionários e forneceu mais vagas certificadas, apesar de haver uma cobrança excessiva de registro de casos de informalidade no setor e de empregos como a escravidão. Para o economista e professor da FGV-EAESP, Renan Pieri, mesmo com o aumento das vagas, as empresas entendem que há escassez de mão de obra e argumentam que a resposta é fornecer incentivos.
“Com a expansão do setor, o problema é buscar mão de obra certificada e isso implica melhorar o sistema acadêmico brasileiro, com capacitação extra em programas técnicos e melhor escolarização centrada nos apelos do agronegócio e das grandes empresas para investir em programas para seus profissionais”, destaca.
O aumento das contratações com carteira assinada gera estabilidade de preços para as empresas, entrada em direitos trabalhistas para os trabalhadores, facilita a entrada no score de crédito e movimenta o sistema financeiro.
Com informações de Brasil 61