Amazonas: período de semeadura da soja 2023 começa em 16 de setembro
O produtor de soja Gustavo Kanheski explica que o calendário de semeadura existe para que os produtores se protejam contra pragas e doenças nas lavouras.
“O calendário de semeadura da soja é estabelecido pelo vácuo sanitário. De agora até a época da semeadura, que é inicialmente em outubro, não se pode ter plantação de soja devido ao banheiro para evitar a multiplicação de doenças”, definiu o produtor.
As datas de semeadura da soja são estabelecidas como complemento ao intervalo de semeadura. vazio sanitário. As duas medidas têm o mesmo objetivo, ou seja, reduzir ao máximo o surgimento da ferrugem asiática, uma doença que pode causar até 75% das perdas de safras e tem grande capacidade de reprodução e disseminação.
O produtor também explica o que é a ferrugem asiática, uma doença considerada provavelmente a mais desagradável nas plantações de soja.
“A ferrugem asiática é a vilã da soja. É uma doença que se você pegar na safra de soja, você não vai produzir nem a metade do que está previsto. Por isso existe um vazio sanitário para evitar que as doenças se multipliquem, principalmente a ferrugem”, concluiu.
Em resposta ao Ministério de Relações Exteriores, as medidas sanitárias e fitossanitárias visam zelar pela vida e bem estar humano e animal e o bem estar vegetal por meio de diretrizes, procedimentos e controles pertinentes ao comércio mundial de mercadorias agrícolas, de forma a garantir a segurança e o padrão das refeições.
Os principais municípios produtores de soja na Amazônia são:
- Humaitá;
- Lábrea;
- Canutama
Em 2022, o Amazonas produziu cerca de 13 milhões de quilos de soja, o que gerou mais de US$ 7,6 milhões em exportações para o estado. Em 2023, até o momento, foram produzidos cerca de 16 milhões de quilos e renderam cerca de US$ 8,9 milhões em exportações.
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Com informações de Brasil 61