ANP prevê investimentos na fase de exploração de R$ 20,5 bilhões até 2027

ANP prevê investimentos na fase de exploração de R$ 20,5 bilhões até 2027
ANP prevê investimentos na fase de exploração de R$ 20,5 bilhões até 2027

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) prevê investimentos de R$ 20,5 bilhões até 2027 na fase de exploração de petróleo e gás natural. Desse total, R$ 19,25 bilhões (94%) referem-se à perfuração de poços e R$ 19,5 bilhões (955%) ao meio marítimo.
Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (19) durante a apresentação do Relatório Anual Exploratório 2022 – Diagnóstico e Perspectivas da Exploração de Petróleo e Gás Natural no Brasil.

Segundo o relatório, estão previstos investimentos de R$ 11 bilhões para as bacias marítimas da margem equatorial e R$ 8,5 bilhões para a margem leste. A bacia da foz do Amazonas concentra o maior volume de investimentos, seguida pelas bacias de Campos e Santos.

“Com base na previsão de investimentos, o mercado está realmente sinalizando seu interesse em avançar na exploração e melhorar o desempenho, pois tivemos 23 poços perfurados em 2022 e uma previsão de 32 poços exploratórios em 2023 e 36 poços em 2024.

No final do ano passado, havia 295 blocos contratados na fase exploratória, um aumento de 24% em relação a 2021, quando foram contabilizados 238. Foram 157 blocos em bacias terrestres e 138 em bacias marítimas. Uma das explicações para esse aumento, segundo Montez, foi o preço médio do barril de petróleo em US$ 100 em 2022.

A fase de exploração inicia-se com a assinatura do contrato de exploração e produção de petróleo e gás natural. Nessa fase, as áreas exploradas são chamadas de blocos, e as empresas realizam estudos e atividades (como levantamentos sísmicos e perfuração de poços) para detectar a presença de petróleo ou gás natural em quantidade suficiente para viabilizar economicamente a extração.

Nesse caso, a empresa apresenta declaração de comercialidade à ANP e o bloco (ou parte dele) se torna uma área de desenvolvimento, iniciando a fase de produção. Caso contrário, a empresa pode devolver o bloco (ou parte) à ANP.

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Foto de © Saulo Cruz/MME
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