Bahia: período de semeadura da soja para 2023 começa em 1º de outubro
O produtor de soja Gustavo Kanheski explica que o calendário de semeadura existe para que os produtores se precavem de pragas e doenças nas lavouras.
“O calendário de semeadura da soja é estabelecido pelo vácuo sanitário. De agora até a época da semeadura, que é no início de outubro, não dá para ficar plantando soja por causa do banheiro para evitar a multiplicação de doenças”, definiu o produtor.
As datas de semeadura da soja são estabelecidas como complemento ao intervalo de semeadura. vazio sanitário. As duas medidas têm o mesmo objetivo, ou seja, reduzir ao máximo o aparecimento da ferrugem asiática, uma doença que pode causar até 75% das perdas de safras e tem grande capacidade de reprodução e disseminação.
O produtor também explica o que é a ferrugem asiática, uma doença considerada a mais desagradável nas plantações de soja.
“A ferrugem asiática é a vilã da soja. É uma doença que se você pegar na safra de soja, você não vai produzir nem a metade do que está previsto. Por isso existe um vazio sanitário para impedir que as doenças se multipliquem, principalmente a ferrugem”, concluiu.
De acordo com o Ministério de Relações Internacionais, as medidas sanitárias e fitossanitárias visam zelar pela vida e bem-estar humano e animal e o bem-estar vegetal por meio de diretrizes, procedimentos e controles pertinentes ao comércio mundial de mercadorias agrícolas, a fim de garantir a segurança e qualidade das refeições.
Os principais municípios produtores de soja da Bahia são:
- Formosa do Rio Preto;
- São Desidério;
- Obstáculos;
- Correntina;
- Luís Eduardo Magalhães;
- Riachão das Neves;
- Jaborandi;
- Cocos;
- Baianopolis;
- Serra do Ramalho.
Em 2022, a Bahia produziu cerca de 4,5 milhões de quilos de soja, o que gerou mais de US$ 2,7 milhões em exportações para o estado. Em 2023, até agora, cerca de 1 milhão de quilos foram produzidos e renderam cerca de US$ 11 milhões em exportações.
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Com informações de Brasil 61