Boa produtividade da safra de verão permite que Paraná volte a bons níveis de produção
“Esses bons rendimentos permitiram que o estado voltasse às grandes faixas de produção que vínhamos registrando 12 meses após 12 meses e que foram prejudicadas na safra anterior por causa da estiagem. Assim, para a soja, que passa a ser o carro-chefe do verão, foram produzidas 22,5 milhões de toneladas — e o milho primeira safra, 3,8 milhões de toneladas”, explica.
A abordagem reforça que a primeira safra de milho tem uma produção decrescente, pois os produtores optam por plantar mais soja e melhorar a produção de milho na segunda safra. O Paraná lidera a fabricação de feijão. E o produto teve uma fabricação de cerca de 200 mil toneladas nesta safra.
De acordo com Kowalski, a retomada das boas faixas de produção no estado no verão se deve principalmente ao clima local favorável, já que no início da temporada, episódios de estiagem e estiagem prejudicaram a produção. “Assim, o clima local ajudou o produtor a plantar nas condições adequadas e ter chuva principalmente durante todo o intervalo, durante toda a safra para que a lavoura pudesse se desenvolver bem”, avalia.
As perspectivas para o milho segunda safra são boas, pois as chuvas das últimas semanas no interior do estado proporcionaram uma melhora maior das lavouras. O técnico explica que como a lavoura foi implantada um pouco tarde, o inverno pode atrapalhar o andamento da oleaginosa.
“Tivemos um desconto dentro do espaço de milho por causa do atraso no plantio, então muitas áreas não puderam ser plantadas dentro do intervalo de zoneamento aceitável. Houve uma grande migração do reino que se dedicaria ao milho segunda safra para o trigo. O trigo está ocupando um espaço aproximado de 1,4 milhão de hectares e teve alta de 12% nesta safra em relação à anterior”, esclarece.
Kowalski avalia que a principal preocupação dos produtores neste momento é a redução dos custos de comercialização de seus produtos, como soja, milho, trigo e feijão. Apesar dos rendimentos excessivos dessas culturas, os preços foram excessivos, levando à diminuição da rentabilidade dos produtores.
“Muitos produtores não conseguirão cobrir seu preço total e alguns nem mesmo o preço de trabalho. Então essa questão de mercado é o que mais interessa aos produtores por enquanto”, comenta.
A abordagem expõe que o anúncio da Plano de Colheita gera boas expectativas disponíveis no mercado, pois permite ao produtor acessar ativos e, principalmente, diminuir as taxas de juros por crédito rural, tornando sua produção mais viável.
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Com informações de Brasil 61