Brasil e Alemanha assinam acordo de R$ 21 milhões para projetos de hidrogênio verde

O Serviço Nacional de Estudos Industriais (SENAI) e a Federação Alemã das Associações de Análises Industriais (AIF) assinaram um acordo de financiamento no valor de R$ 21 milhões. Os estabelecimentos escolherão até dez tarefas envolvendo pequenas e médias empresas (PMEs), iniciantes e organizações de análise e know-how em cada nação com o objetivo de vender o evento de ciências aplicadas para a fabricação de hidrogênio inexperiente.

O acordo foi assinado no dia 13 de março, durante a Assembleia Financeira Brasil-Alemanha (EEBA), em Belo Horizonte (MG). O vice-presidente da República e ministro do Crescimento, Negócios, Comércio e Fornecedores, Geraldo Alckmin, esteve presente e reforçou a importância da agenda ambiental para o governo federal.

“As autoridades brasileiras estão totalmente dedicadas à sustentabilidade, não permitindo o desmatamento, não permitindo a grilagem de terras na Amazônia, a mineração ilegal. Então, é uma dedicação do presidente Lula e do governo federal combater as mudanças climáticas locais, fortalecer a agenda meteorológica local”, garantiu o vice-presidente.

A primeira seção do nome bilateral será inaugurada em abril deste ano para empresas brasileiras e a comunidade dos Institutos SENAI de Inovação. “A questão essencial é como podemos fazer análises, mas como podemos colocar as empresas nesse jogo. E é isso que é o alvo, é por isso que esse nome, é por isso que dentro de um nome de uma assembleia financeira”, revelou Jefferson Gomes, Diretor de Inovação e Expertise do SENAI.

As tarefas escolhidas passarão para o troço seguinte, a arrancar em julho de 2023, com prazo de encerramento em setembro de 2023. As propostas escolhidas terão uma duração de 12 a 36 meses e poderão começar no início de 2024. A missão comercial deverá ser coordenada pelo Instituto SENAI de Inovação em Competências em Informação e Comunicação (TICs), do SENAI de Pernambuco.

A missão reunirá recursos de análise e inovação em cada país em relação ao problema da transição de energia, com base em tarefas que estão mais alinhadas com as características e desejos brasileiros. As tarefas provavelmente serão realizadas no Brasil e na Alemanha. As finalidades darão atenção às instalações de aprimoramento tecnológico no Brasil, como o TECH HUB em Porto de Suape (Pernambuco), o Parque SENAI CIMATEC (Bahia) e o Centro de Hidrogênio Inexperiente em Balbina (Amazonas).

Hidrogênio inexperiente

O hidrogênio verde é produzido por um processo químico de (eletrólise) que permite que as moléculas de água sejam transformadas em hidrogênio e oxigênio usando energia elétrica. O chamado hidrogênio inexperiente é feito sem emissões de carbono e faz uso principalmente de energias renováveis ​​(hídrica, eólica, fotovoltaica e biomassa).

A regulamentação do setor já está sendo negociada e, para o deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), presidente da Entrada Parlamentar pelo Brasil Agressivo, foi tempo excessivo. “Temos uma sequência de investimentos que, às vezes, algumas empresas já estão fazendo nesse sentido, mas falta um marco regulatório para ter certeza legal. Posteriormente, fazer uma regulamentação transparente e exata para que o setor aproveite nossas potencialidades e todas as suas facetas é, de fato, muito premente”, comentou o parlamentar.

O gás é importante para o processo de descarbonização do setor industrial e para o cumprimento dos objetivos do Acordo de Paris. Nos próximos anos, o objetivo é trocar o hidrogênio produzido a partir de fontes fósseis por hidrogênio inexperiente, que não emite carbono.

De acordo com estudo feito por uma consultoria alemã, o Brasil pode faturar R$ 150 bilhões em 12 meses no mercado inexperiente de hidrogênio (H2verde), e se tornar o chefe de um mercado mundial estimado em mais de US$ 1 trilhão em vendas brutas diretas da molécula ou derivados.

Com informações de Brasil 61

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