Brasil registra 155 mil empregos formais em maio

Brasil registra 155 mil empregos formais em maio
Brasil registra 155 mil empregos formais em maio

O Brasil registrou, no mês de maio, saldo positivo de 155.270 empregos formais. O resultado se explica pela diferença entre as 2.000.202 admissões e pouco mais de 1.844.932 desligamentos.
Os dados são do Novo Caged, Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, divulgado nesta quinta-feira (29).

Nos primeiros cinco meses do ano, foram criados 865 mil empregos, atingindo um estoque de mais de 43 milhões de empregos formais no país.

Apesar dos números positivos, o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, afirmou que o resultado ficou abaixo da expectativa, que era de 180 mil empregos, por causa da política de juros altos praticada pelo Banco Central.

“O que frustrou um número ainda melhor – o número é positivo, temos que lembrar que, 155 mil não é um saldo positivo desprezível para o mês de maio – mas nossas projeções eram de números ainda maiores. de 180.000 empregos. E é claro o que leva a esse processo. É justamente a falta de crédito e, portanto, a falta de crédito está diretamente ligada às taxas de juros praticadas.”

O ministro culpou a autoridade monetária não só pelo resultado abaixo do esperado, mas também pelo sacrifício das contas do país.

“Eu culpo as autoridades, que já teriam iniciado um processo de redução dos juros do país. As taxas de juros praticadas, portanto, não se justificam. Quando você sacrifica, não só empregos, você também sacrifica contas, porque isso significa que o Sindicato tem que pagar mais juros. Ou seja, estamos queimando oportunidades de gerar emprego, queimando oportunidades de ter contas mais saudáveis.”

corte de estado

O saldo positivo foi registrado em 23 dos 27 estados brasileiros, com destaque para São Paulo, com 50 mil empregos gerados, seguido por Minas Gerais (26 mil) e Espírito Santo (13 mil).

As maiores perdas foram registradas em Alagoas, com saldo negativo de 8 mil empregos, e Rio Grande do Sul, com menos 2,5 mil.

corte seccional

O setor de serviços teve o maior crescimento, de 54% no mês. Saldo de 83 mil vagas, seguido da construção civil, com 27 mil.

A lista é completada pela agricultura, com 19 mil novos empregos, e comércio e indústria, com 15 mil vagas.

Cortar por sexo

Na divisão por gênero, o Caged do mês de maio revela que foram criadas 65 mil vagas para mulheres e quase 90 mil para homens.

Artigo atualizado às 13:40

Foto de © Marcelo Camargo/Agência Brasil
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