Caged registra criação de 241,7 mil empregos em fevereiro

Caged registra criação de 241,7 mil empregos em fevereiro
Caged registra criação de 241,7 mil empregos em fevereiro

Prejudicada pela desaceleração econômica e pelo fechamento de postos de trabalho no comércio, a geração de empregos formais caiu em fevereiro. Segundo dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), da Secretaria do Trabalho do Ministério da Economia, foram abertas 241.785 vagas com carteira assinada no último mês. O indicador mede a diferença entre contratação e demissão.
No mesmo mês do ano passado, foram criados 328.507 postos de trabalho, nos dados não ajustados, que não consideram as declarações apresentadas com atraso pelos empregadores. Apesar da desaceleração em relação a fevereiro do ano passado, continua havendo melhora em relação a dezembro, quando foram fechados 440.669 postos. Em janeiro, foram criados 84.571.

Considerando os meses de janeiro e fevereiro, foram abertas 326.356 vagas. Este é o menor resultado do primeiro bimestre do ano desde a reformulação do Caged, em 2020. A comparação considera dados com ajustes, quando o Ministério do Trabalho registra declarações apresentadas fora do prazo pelos empregadores e retifica dados de meses anteriores. A mudança de metodologia não permite comparação com anos anteriores a 2020.

Setores

Na divisão por ramos de atividade, quatro dos cinco setores pesquisados ​​criaram empregos formais em fevereiro. A estatística foi liderada pelos serviços, com a abertura de 164,2 mil vagas, seguido pela construção civil, com 40.380 vagas a mais. Em terceiro lugar vem a indústria (processamento, extração e outros tipos) com a criação de 22.246 empregos.

O nível de emprego aumentou na agricultura, com a abertura de 16.284 postos de trabalho. Só o comércio, pressionado pelo fechamento de vagas temporárias típico do início do ano, extinguiu os empregos formais no mês passado, com o fechamento de 1.325 vagas.

Destaques

Nos serviços, a geração de empregos foi impulsionada pelos segmentos de administração pública, defesa e previdência social, educação, saúde humana e serviços sociais, com a criação de 90.381 empregos formais. A categoria de Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas abriu 29.026 vagas.

Na indústria, o destaque positivo foi a indústria de transformação, que contratou 37.190 trabalhadores a mais do que demitiu. Em segundo lugar ficou o setor de água, esgoto, gestão de resíduos e descontaminação, que criou 1.672 vagas.

As estatísticas do Caged não detalham contratações e desligamentos por segmento de atuação. A série histórica anterior, que durou até 2020, separou os dados do comércio atacadista e varejista.

Regiões

Todas as regiões brasileiras criaram empregos formais em fevereiro. O Sudeste liderou a abertura de vagas, com 110.575 vagas a mais, seguido pelo Sul, com 63.309 vagas. Em seguida vem o Centro-Oeste, com 29.959 postagens. O Nordeste abriu 23.164 vagas. Depois de dois meses consecutivos extinguindo empregos formais, o Norte criou 12.456 empregos formais no mês passado.

Na divisão por unidades da Federação, todas registraram saldo positivo em fevereiro. Os destaques na geração de empregos foram São Paulo (+65.356 vagas), Minas Gerais (+26.983) e Paraná (+24.081). Os menores aumentos ocorreram no Amapá (+139 postos), Alagoas (+160) e Roraima (+220).

Foto de © Marcelo Camargo/Agência Brasil
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