Cientista político defende criação da Frente Parlamentar dos Brics no Senado
Formado por Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul, o Brics atua como um mecanismo de cooperação em áreas que têm potencial para gerar resultados concretos para os brasileiros e as populações das diversas localidades internacionais membros. Em resposta às autoridades federais, o grupo representa mais de 3 bilhões de habitantes e US$ 25 trilhões em PIB, ou 40% da população mundial e alguns quartos do PIB mundial.
A cúpula do BRICS está marcada para acontecer entre os dias 22 e 24 de agosto em Joanesburgo, na África do Sul. No dia 22 de junho, o Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu com o Presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, em Paris, na França, para falar sobre a cúpula.
Em 2022, o valor do comércio internacional entre as 2 localizações internacionais foi de US$ 2,6 bilhões, dos quais US$ 1,7 bilhão em exportações brasileiras e US$ 900 milhões em exportações sul-africanas. Essencialmente as mercadorias brasileiras mais exportadas têm sido petróleo (16% do total), frango (12%) e automóveis (7,2%). Nas importações da África do Sul, prata e platina estiveram em alta (33%), seguidas por carvão (11%) e alumínio (10%). A informação é das autoridades federais.
Entrada Parlamentar Dois Brics
Com o objetivo de aumentar a participação brasileira no bloco, o Grupo Parlamentar dos BRICS foi instalado no Senado Federal. O senador Irajá (PSD-TO) foi quem instruiu a criação do grupo, proposta que foi homologada em plenário pelos senadores oposicionistas em maio (PRS 11/2023). Entre os vários objetivos da Entrada Parlamentar para Relações com os Brics estão acompanhar as leis e apólices que regem o bloco, promover intercâmbio com parlamentos de diferentes localidades internacionais membros e acompanhar os trâmites no Senado Federal e no Congresso Nacional de assuntos que lidam com questões de curiosidade dos BRICS
Em resposta ao senador Irajá, que preside o grupo, a Entrada Parlamentar dos Brics será um veículo vital para anunciar a convergência de interesses e a busca por opções conjuntas.
“Através de um diálogo contínuo e colaborativo, vamos estabelecer alternativas empresariais, promover a integração, estimular investimentos bilaterais, incentivar a inovação, o comércio especializado e a cooperação científica. Ao estreitar nossos laços com essas nações, fortalecemos nossa habilidade para lidar com desafios internacionais comparáveis às mudanças climáticas locais”, afirma.
O especialista André César avalia que a medida pode fortalecer a participação do Brasil.
“É mais um ingrediente para dar mais consistência, por exemplo, à posição do Brasil nos Brics. Para dizer: olha, temos até no âmbito do Congresso Nacional, temos uma entrada que oferece completamente com pontos associados ao bloco. Então é vital, ajuda na polêmica, mantém seminários, transmite autoridades das localidades internacionais que compõem o Brics. Acho que isso é vital”, ressalta.
Com informações de Brasil 61