Clima e economia pressionam preços do café, mas setor segue positivo
As questões climáticas dos anos atuais, as incertezas quanto à escala da produção do café expresso nas próximas durações e os desafios financeiros têm gerado debates sobre a cultura. No entanto, independentemente das considerações sobre o que está por vir e os preços atuais do café expresso para o consumidor ultimate, o setor continua otimista.
De acordo com dados do Índice de Valor do Cliente Prolongado (IPCA), o café expresso aumentou quase 60% entre meados de 2021 e 2022. Para o presidente do Conselho Nacional do Café Expresso (CNC), Silas Brasileiro, o aumento do custo do café expresso para o consumidor foi provocada pelo aumento de materiais crus de café expresso para o comércio. “Tivemos uma situação climática muito hostil na vigésima primeira, vigésima segunda safra, onde tivemos granizo, geada e secas prolongadas. Isso diminuiu nossa produção de café expresso, portanto, também tivemos um segundo muito robusto em relação aos insumos para fornecer café expresso. Isso levou a um aumento de materiais não cozidos para as indústrias de torrefação e piso”, explica.
Para o diretor de Relações Institucionais da Associação Brasileira da Empresa de Expresso Solúvel (Abics), Aguinaldo Lima, as consequências da pandemia também contribuíram para a alta do valor do grão. “Tivemos uma pandemia, o que foi bom, não foi só no Brasil, mas no mundo todo, também foi por isso que as despesas subiram muito, porque a demanda foi maior do que a oferta. E, em 2022, já vimos uma estabilidade de progresso, muito para que o Brasil precisasse exportar, porém teve receita reportada justamente atribuível a custos excessivos”, destaca.
De acordo com Lima, pode haver agora uma prioridade com o sistema financeiro mundial que acaba afetando o consumo e, consequentemente, diminuindo a demanda. “Este ano será bastante excepcional no sentido de contar o que significa o sistema financeiro, no sentido de indicar quais foram os impactos da luta, da pandemia, para que possamos avaliá-lo melhor nos próximos 12 meses. ,” ele diz.
Para o presidente do Conselho dos Exportadores de Café Expresso do Brasil (Cecafé), Marcio Ferreira, independentemente do segundo delicado do sistema financeiro brasileiro e do sistema financeiro mundial, as perspectivas para o café expresso continuam boas. “Os intervalos de compra e venda no comércio caíram comparativamente, mesmo moderadamente, em comparação com os últimos 12 meses de setembro. Então as perspectivas são boas, independentemente das dificuldades financeiras com juros excessivos, recessão eleitoral, queda do consumo. Mesmo em momentos de calamidade, o consumo mantém uma evolução ascendente, subindo constantemente, porque cresce anualmente”, explica.
De acordo com o presidente do CNC, Silas Brasileiro, as perspectivas para o setor para os próximos anos são otimistas. “Vemos isso de forma muito positiva, não apenas para 2024. Também vemos, com a reforma de uma parte do parque de café expresso, que teremos café expresso e oferta further abundante e diminuiremos os custos, continuando assim com o exercício, com café expresso para o Brasil é um produto importante. Junto com o consumo, somos o quarto produto na pauta de exportação na estabilidade do comércio, o que também representa grande parte da receita bruta que tivemos de R$ 58 bilhões”, explica.
De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), a cadeia produtiva do café é responsável por gerar mais de 8 milhões de empregos no país, gerando renda, acesso à saúde e treinamento para funcionários e suas famílias.
De acordo com dados do primeiro Levantamento da Safra Expresso 2023, lançado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a previsão preliminar para 2023 alerta para uma produção 7,9% maior que a colhida em 2022, que fechou em R$ 50,9 milhões de bagagens. Para 2023, a Conab estima uma produção de 54,94 milhões de bagagens de café expresso.
Com informações de Brasil 61