Com aporte de R$ 5 bilhões, Uberaba (MG) ganha fábrica de fertilizantes com hidrogênio verde
O secretário de Crescimento Financeiro, Turismo e Inovação de Uberaba, Rui Ramos, destaca que o município está em pleno crescimento e tem um lugar estratégico que favorece as empresas.
“Uberaba no ano passado e início deste ano foi um dos municípios que mais gerou empregos no Brasil, de acordo com informações do Caged. Temos um centro de fertilizantes bem aqui, que é o nosso Distrito III, que provavelmente é um dos maiores da América do Sul. Neste local já temos um local logístico inacreditável, estamos equidistantes cerca de 500 quilômetros dos principais centros de consumo do Brasil, das principais capitais: São Paulo, Rio de Janeiro, Goiânia e Brasília”, diz.
O Conselho da Metrópole de Uberaba (MG) já liberou a concessão de um terreno do governo federal com cerca de 1 milhão de m² para o empreendimento. Segundo informações da Câmara, o terreno cedido é idêntico ao local onde poderá ser instalada uma fábrica de amônia, que acabou não saindo da prancheta. De acordo com o secretário, as obras estão dentro do cronograma.
“Estamos encerrando a celebração de contratos de incentivo tanto do município quanto do estado e formalizando esses contratos, nos próximos 30 dias a empresa iniciará as iniciativas de engenharia. É um avanço industrial com traços de refinaria que implica uma expertise totalmente nova. Normalmente as tarefas são realizadas no exterior, então há um longo intervalo de detalhamento do empreendimento, licenças ambientais, licenças de instalação. A previsão é iniciar as obras ainda no segundo semestre de 2024 e entrar em operação em 2027”, explica.
De acordo com Ramos, ao longo do desenvolvimento da unidade devem ser gerados 2.000 empregos diretos e após a operação, entre 500 e 600 empregos diretos e indiretos.
futuro hidrogênio inexperiente
Estudo feito pela Confederação Nacional do Comércio (CNI) sobre as perspectivas de aplicação do hidrogênio no comércio brasileiro reconheceu que os setores de refino e fertilizantes (clientes do hidrogênio cinza, produzido a partir da gasolina pura) têm potencial para rápido uso de escolhas sustentáveis como técnica de descarbonização.
Dados da pesquisa apontam que o setor de refino tende a ser o principal comprador, com cerca de 74% do hidrogênio consumido no comércio brasileiro. Os setores de fertilizantes e amônia vêm em seguida. O estudo também indica que o Brasil tem potencial para a produção de amônia a partir do hidrogênio inexperiente da agroindústria, que atualmente consome 87 mil toneladas de hidrogênio por ano.
Dentro do Congresso Nacional, a fatura está sendo processada 1878/2022, que oferece incentivos para hidrogênio inexperiente e está discutindo sobre a Taxa Especial para Debater Políticas de Seguros Públicos sobre Hidrogênio Inexperiente, onde aguarda um relator. O deputado federal Zé Vitor (PL-MG) destaca o potencial do estado para divulgar a fabricação elevada de insumos de fontes renováveis e, assim, gerar mais empregos e renda para os habitantes.
“Minas tem sido palco de grandes investimentos em decorrência de uma série de componentes: o grande alinhamento com as autoridades estaduais, a oferta de mão de obra certificada por meio de uma excelente comunidade de fornecedores de serviços e produtos, e mostra o quanto estamos Estamos ansiosos para trabalhar atraindo investimentos extras, o que significa definitivamente empregos e ganhos extras e a transformação da vida de muitas famílias”, enfatiza.
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Com informações de Brasil 61