Começa a vacinação contra a febre aftosa, que deve imunizar cerca de 73 milhões de bovinos e bubalinos

A primeira fase da vacinação contra a febre aftosa já começou no país. Estima-se que cerca de 73 milhões de bovinos e búfalos (búfalos) de todas as idades sejam vacinados. O calendário vai até 31 de maio e a imunização ocorre em 14 estados: Alagoas, parte do Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima, Sergipe e São Paulo .

A vacinação ocorre em alguns estados, porém já está suspensa em diversos locais, correspondendo ao Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Tocantins e Distrito Federal. A moção faz parte da evolução da missão de desenvolver zonas livres de febre aftosa sem vacinação no país, prevista no Programa Nacional de Vigilância da Febre Aftosa (PNEFA).

João Pereira Jr é veterinário, trabalha no cuidado de animais de grande porte em Porto Alegre (RS) e já foi criador de gado na região. Ele fala sobre os impactos destrutivos que a doença pode desencadear de forma direta e não direta. “Se no caso de você ter febre aftosa naquela área, a taxa pode ser muito excessiva. Em uma única propriedade, fazem o abate sanitário, sem aproveitamento da carcaça, todo o lote enterrado e nunca apenas ali. Há um raio (que) todos os animais ao redor são abatidos. Foram os embargos financeiros. Você não seria mais capaz de exportar esta carne. A lesão é imensa.

O estado do Rio Grande do Sul está entre os sete estados isentos de vacinação pelo PNEFA. O veterinário destaca que a suspensão gradual da vacinação costuma ser um bom avanço no setor empresarial e financeiro. “Existe esse programa completo de retirada da vacinação contra a febre aftosa, ele é feito de forma muito técnica, muito consciente, para que não haja prejuízo em devolver a doença ao nosso país. (Com isso), somos capazes de mostrar ao mundo que o bem estar do nosso gado é excelente e, com isso, conseguir entrar em mercados que paguem melhor pelo nosso produto”.

O Ministério da Agricultura recomenda que as vacinas sejam compradas em revendedores credenciados e conservadas entre 2°C e 8°C, desde a compra até o momento do uso, devem ser usadas agulhas novas para aplicar a dose de dois ml, preferindo as horas mais frescas do dia.
Além de vacinar o rebanho, o produtor também deve declará-lo à empresa de proteção à saúde animal de seu estado. A declaração de vacinação deve ser realizada dentro dos prazos estipulados pelo serviço veterinário estadual.

suspensão vacinal

A retirada da vacinação suspende alguns preços, gera vantagens instantâneas para os produtores e possibilidade de uma parte das fontes serem redirecionadas para atender os preços e investimentos desejados para manter o patamar de bem-estar alcançado.

Com informações de Brasil 61

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