Começam as negociações do Desenrola Brasil, que pode restaurar o acesso ao crédito à população
De acordo com o advogado e economista Alessandro Azzoni, conselheiro deliberativo da Associação Industrial de São Paulo (ACSP), esse sistema traz benefícios ao devolver crédito e consumo a uma parcela da população, além de estimular a saúde financeira. “Ele passa a ter saúde financeira porque consegue renegociar o dinheiro devido, e com isso passa a ter sobra de recursos e pode até devorar a mais”, explicou.
Beneficiários nesta fase
Pessoas com dívidas de até R$ 100 podem estar distantes do cadastro de devedores. Com isso, as restrições caem e a pessoa pode, por exemplo, obter crédito novamente ou fazer um contrato de aluguel, se não houver outras restrições. Com essa etapa, o Ministério da Fazenda estima que cerca de 1,5 milhão de pessoas físicas lucrarão.
O grupo oposto beneficiado nessa parte é o de pessoas com renda de dois salários mínimos, que equivale a R$ 2.640, até R$ 20.000,00 e que possuem dinheiro em dívida de instituição financeira, sem restrição de quantidade, que foram destrutivos até 31 de dezembro de 2022. Essa é a Observação 2 deste sistema. Para essa classe, os bancos estão disponibilizando o potencial de renegociação instantaneamente com os prospects, por meio de seus canais. Cada estabelecimento tem suas situações pessoais de compra e venda. Estima-se que esta renegociação beneficie mais de 30 milhões de pessoas.
Até o momento, aderiram ao sistema Banco do Brasil, Bradesco, Caixa, C6, Inter, Itaú, Pan, Santander e Sicoob. A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) informou em comunicado que “este sistema cumpre o importante papel dentro do delicado segundo dos fundos das famílias brasileiras, ao buscar cortar o dinheiro devido do maior número possível de pessoas físicas”. Por meio de Desenrola, de acordo com a Federação, o crédito, um dos principais motores de progresso em um sistema econômico, pode ser concedido de forma responsável e dentro das necessidades dos devedores.
Esse público beneficiado será capaz de fazer o sistema econômico se movimentar mais uma vez, conforme define o economista da MAG Investimentos, Felipe Rodrigo. “Nesse sentido, quando o título não é mais destrutivo, a pessoa em particular tem acesso à pontuação de crédito da instituição financeira mais uma vez, por exemplo, se deseja financiar a compra de um automóvel, se deseja pagar pela aquisição do casa, se ele quiser financiar a compra de algum equipamento, com o título dela saindo do cadastro destrutivo, ela é mais uma pessoa capaz de tomar crédito para devorar”, disse.
Em setembro, acontecerá a terceira etapa desse sistema, com a adesão de devedores com renda de até dois salários mínimos ou inscritos no CadÚnico, o Cadastro Único para Aplicativos Sociais do Governo Federal, com dinheiro em espécie devido cujos valores não t ultrapassam R$ 5 mil.
Com informações de Brasil 61