Comércio exterior: menor dinamismo nos fluxos
A estabilidade do comércio no primeiro bimestre de 2023 foi de US$ 5,1 bilhões, um aumento na estabilidade de US$ 500 milhões em comparação com o mesmo intervalo do ano anterior. No entanto, a variação dos fluxos de comércio apontou para uma desaceleração na comparabilidade entre os resultados entre 2021 e 2022.
Economista da Faculdade Católica de Brasília, Cássia Chagas explica que essa pode ser uma situação desanimadora para o Brasil e também para outros países do mundo.
“A situação não será favorável para o comércio internacional. A quantidade de exportações e importações diminuiu – o que não é bom, nem para o Brasil nem para diferentes localidades internacionais. O desconto na demanda mundial é um nível desagradável para o sistema econômico brasileiro, porque o país perde espaço no mercado mundial, por exemplo. A elevação dos custos dos produtos também contribuiu para esse exemplo”, destaca o economista.
Entre os primeiros dois meses de 2021 e 2022, o valor das exportações cresceu 36,1% e o valor das importações 30,3%. Nos primeiros dois meses de 2022 e 2023, o valor das exportações aumentou 0,2% e o valor das importações diminuiu 1,2%. Para as exportações, os custos aumentaram 3,1%, mas a quantidade caiu 2,9%.
Importação e exportação
No aspecto das importações, a queda de 5,8% na quantidade foi maior do que o aumento de 4,8% no valor, o que explica a queda no valor importado. As exportações de commodities representaram 64% das exportações totais e registraram queda de 6,5% em quantidade, avaliando os primeiros dois meses de 2022 e 2023.
A quantidade exportada de não commodities também diminuiu, porém em menor proporção, 1,6%, e a variação de valor desse grupo superou a dos produtos. Os resultados dos índices de importação mostram um aumento nas mercadorias básicas importadas, uma queda em outras mercadorias básicas e um aumento nos custos das equipes.
No entanto, o aumento nos preços dos insumos crus importados foi maior do que o de outros insumos crus. Destaca-se o grupo de petróleo e derivados, que compõem a cesta de insumos crus exportados e importados.
O grupo participou com 14,9% e 13,8% das importações brasileiras, respectivamente, ao longo do primeiro bimestre de 2023. A estabilidade do grupo caiu de 2,5 bilhões de {dólares} para 1,2 bilhão de {dólares}, entre os 2 primeiros bimestres de 2022 e 2023 Nas importações, a participação da agropecuária foi de 2,3%, com alta de 17%, em valor, puxada pela variação de valor, de 13,3%, e alta de 1,1%.
Nota-se que o principal produto importado registrou queda de valor na comparação com os primeiros meses, porém todas as outras 4 mercadorias importantes tiveram valorização entre 22,1% e 126%. O cacau é um caso selecionado, pois não houve importações em 2022.
A participação do extrativismo nas exportações foi de 20,5%, com queda de 14,2%, na comparação dos primeiros dois meses de 2022 e 2023. Tanto a quantidade exportada quanto os custos das exportações recuaram.
O principal produto de exportação, o petróleo bruto, que representa 49% das vendas brutas do setor, registrou queda de 28,6%. O segundo importante, o minério de ferro, teve alta de 2,5%. As importações do comércio extrativo caíram 33% em valor, 30,9% em valor e um par de 0,2% em valor.
A Ásia foi o principal destino de férias de exportação com uma participação de 39,2% nos primeiros meses de 2023. A participação da China foi de 23,4% entre os primeiros dois meses de 2022 e 2023, as vendas brutas brasileiras caíram 4,9%.
A queda no valor foi impulsionada por uma queda de 4,4% nos volumes, com custos caindo apenas 0,7%. Dentre as 5 commodities importantes exportadas para a China, a celulose se valorizou.
As três importantes mercadorias, que respondem por 65% das vendas brutas brasileiras para a China, registraram quedas: petróleo bruto, soja e minério de ferro. Os resultados, no entanto, não apresentam os resultados atingíveis da ponta da cobertura de contenção do país.
Para a américa, com 11,7% de share, a alta em valor foi de 8,7%, em valor de 8,1% e em valor de 0,4%. Das 5 maiores exportações, apenas as vendas de produtos caíram em valor.
Algumas das mercadorias importantes registradas aumentarão mais de 50%, como celulose, ferro-gusa e serviços e equipamentos de engenharia civil.
Para a Argentina, a quantidade subiu 3,9% no valor de 18,6%. Deve-se notar que entre as 5 principais exportações, como peças de automóveis e veículos, houve aumento de 42,6% e 41,4%, respectivamente.
Assim como, com a seca que assola a Argentina, a soja ocupa o terceiro lugar porque o produto que a maioria vai do Brasil para a Argentina. Para a União Européia, houve aumento na quantidade e queda nas exportações “Diferentes América do Sul” e “Diferentes Ásia”.
Com informações de Brasil 61