Comissão do Senado aprova prorrogação da desoneração da folha de pagamento

Comissão do Senado aprova prorrogação da desoneração da folha de pagamento
Comissão do Senado aprova prorrogação da desoneração da folha de pagamento
A Comissão de Assuntos Financeiros (CAE) do Senado autorizou nesta terça-feira (13) projeto de lei que estende a desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia até o final de 2027. O PL pode querer passar por uma segunda votação no colegiado. Se confirmada a aprovação, a matéria seguirá para a Câmara dos Deputados, sem passar pelo plenário do Senado.

Baseado no 12.546 leus, de 2011, as isenções da folha de pagamento para esses setores terminarão no final deste ano. No entanto, o PL 334/2023, de autoria do senador Efraim Filho (União-PB), prorroga o lucro por mais 4 anos. Para compensar a falta de arrecadação do governo, a missão estende, por igual intervalo, o acréscimo de 1% na Cofins-Importação, cujo prazo também se encerra em dezembro.

O relator do projeto de lei, senador Angelo Coronel (PSD-BA), mencionou que a prorrogação da isenção é fundamental para que os setores beneficiados mantenham seus postos de trabalho e se animem a ampliar as vagas. “Acho que o setor produtivo está meio tranquilo. Não ficará com aquela apreensão da prorrogação anterior, que ficou para ocorrer no último dia. Agora as empresas têm seis meses para ter condições de planejar a geração de empregos extras para o Brasil. O objetivo da isenção é fazer com que esses segmentos gerem empregos extras”, mencionou.

Setores beneficiados pela isenção

  • Roupas e roupas
  • tênis
  • Prédio
  • Nome do meio
  • Comunicação
  • Construtoras e obras de infraestrutura
  • à base de couro
  • Fabricação de automóveis e carrocerias
  • máquinas e engrenagens
  • proteína animal
  • Têxtil
  • Conhecimento de dados (TI)
  • Conhecimento de Comunicação (TIC)
  • Tarefas de circuito integrado
  • Metrô de transporte de passageiros
  • Transporte Rodoviário Coletivo
  • transporte rodoviário de mercadorias

A isenção permite que as empresas desses setores alternem a contribuição de 20% sobre a folha de pagamento para a previdência pelo custo de uma taxa de 1% a 4,5% sobre a receita bruta. Os defensores do mecanismo argumentam que é uma técnica para reduzir os gastos trabalhistas em ações e facilitar o emprego.

José Velloso, presidente governamental da Associação Brasileira da Indústria de Equipamentos e Ferramentas (Abimaq), diz que o setor recebeu “muito bem” a aprovação do projeto de lei. Ele explica que o mecanismo é responsável por sustentar de 10% a 15% do quadro de funcionários.

“Como esses são os setores que mais consomem no Brasil, quando as empresas entram em crise e começam a vender muito menos, a carga tributária diminui e, com isso, as empresas seguram funcionários com contrato adequado. Quando a empresa volta a ganhar mais, ela segura o trabalhador e paga impostos extras novamente. É anticíclico, ou seja, mantém o emprego durante as crises.”

Velloso explica que manter a isenção é muito mais necessário para o setor de equipamentos e engrenagens, porque torna as empresas mais agressivas no cenário mundial.

“O setor de equipamentos e engrenagens está entre os setores da indústria manufatureira que mais exporta, perdendo apenas para as exportações de alimentos. Como o setor exporta cerca de US$ 13 bilhões por ano, é sensato isentar as exportações, porque o Brasil é um dos poucos países do mundo que tributa as exportações. Nesse caso, a empresa que optar por 2,5% do faturamento, excluindo as exportações, acaba erradicando impostos, e passa a não exportar impostos”, diz.

Condados

O relator do PL, senador Angelo Coronel, incluiu um artigo no conteúdo textual para aumentar a isenção aos pequenos municípios. O conceito é que cidades com população inferior a 142,6 mil habitantes tenham a alíquota da contribuição previdenciária sobre a folha de pagamento reduzida de 20% para 8%.

O parlamentar estima que mais de 3.000 salões da metrópole poderão lucrar com a medida. Juntos, esses municípios concentram 40% dos habitantes brasileiros. Ele acredita que, embora a União não consiga arrecadar cerca de R$ 9 bilhões por ano, o montante acabará reforçando o dinheiro dos municípios, que poderão ser capazes de aplicar dinheiro em empresas superiores.

“Evidentemente, já é um acatamento do pacto federativo, porque a União não perde, os municípios ganham e vice-versa. Eles são todos uma parte da nossa federação. O objetivo da isenção é fazer com que as prefeituras, que também tinham esse desconto previdenciário, tenham um sortimento melhor e, com isso, ajudem a mais na parte social, saúde, saneamento, que são questões enormes, principalmente em pequenos municípios”.

Com informações de Brasil 61

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