Comparação do mercado de trabalho do agronegócio mostrou queda de 2,43% no setor primário entre 2021 e 2022

Comparação do mercado de trabalho do agronegócio mostrou queda de 2,43% no setor primário entre 2021 e 2022
Comparação do mercado de trabalho do agronegócio mostrou queda de 2,43% no setor primário entre 2021 e 2022
Na comparabilidade entre 2021 e 2022, o mercado de trabalho no agronegócio recuou 2,43%. Dos 5 setores analisados, o desconto ocorre no setor principal, onde 8 milhões 599 mil e 22 pessoas trabalharam no setor em 2021, e nos 12 meses seguintes o número caiu para 8 milhões 389 mil e 841 pessoas . O primeiro setor é constituído pelas relações de trabalho que tratam imediatamente dos insumos crus, como os setores agropecuário, extrativista mineral e vegetal. Esses conhecimentos foram lançados pelo Centro de Pesquisa Superior em Economia Utilizada (Cepea)

O Cepea analisa periodicamente o mercado de trabalho do agronegócio brasileiro com base principalmente nos conhecimentos da Pesquisa Nacional de Padrões Familiares Estabilizados (PNAD Estabilizadora), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na pesquisa, é analisado o quantitativo geral de pessoas que trabalham formal ou informalmente no setor nos seguintes segmentos: indústria, principal, comércio, empresas e agronegócio.

Para o economista Eduardo Eustáquio, um desafio necessário na questão do Trabalho na Área é a queda da mão de obra especializada no setor. “Você compra uma colheitadeira por 3 … 4 milhões de reais e é difícil encontrar um operador com capacidade e informações para realizar uma dessas operações. Então, temos que fazer um esforço maior para treinar esses indivíduos para que possamos criar novos empregos na área, porém empregos mais certificados”.

Juliana Mendonça, especialista em Regulação e Processo Trabalhista, também concorda que a questão da escassez na qualificação da mão de obra influenciou essa comparabilidade e também destaca a situação de calamidade no país. Mendonça explica que o Brasil ainda vive um segundo importante no sistema financeiro do setor e que, embora o Brasil seja um grande exportador do primeiro setor, a estimativa de melhora não deve ocorrer no curto prazo. “Não estou vendo um aumento gigante em 2023, considerando o valor do gado, que vem caindo, e também o prejuízo que a soja tem causado no primeiro semestre de 2023. O Brasil é um grande exportador de carne, do primeiro setor e a expectativa é de um desenvolvimento dentro do curso, porém não imagino que seja por enquanto”.

Na pesquisa, os outros setores confirmaram aumento no contingente total de pessoas ocupadas no agronegócio entre 2021 e 2022. O maior contingente de pessoas trabalhando foi no setor de insumos, com aumento de 9,61%, seguido pelo setor empresarial com 8,35 % e na sequência, no setor empresarial, com alta de 5,51%.

Com informações de Brasil 61

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