Confiança do consumidor atinge nível mais alto desde fevereiro de 2019
A alta da confiança foi impulsionada pela evolução do Índice de Expectativas (IE), que subiu 3,6 pontos, além do avanço no Índice da Situação Atual (ISA), que subiu 4,4 pontos, atingindo o melhor patamar desde 2020, o início da Covid-19.
O Índice de Expectativas é um índice que mede com o que os clientes contam para o futuro do sistema financeiro. O Índice de Situação Atual (ISA), como o nome sugere, mede a avaliação do cliente do tempo atual.
Dentre os diversos gadgets que compõem o Índice de Confiança do Comprador (ICC), o indicador que mede a intenção de compra de itens resistentes foi o que quase influenciou o avanço do índice, com alta de 11,7 fatores.
No mesmo sentido, o indicador que mede o grau de otimismo com o cenário financeiro nacional elevou-se pelo segundo mês consecutivo, em 2,3 pontos.
O indicador que compõe o índice de expectativa que recuou foi o que mede as perspectivas de caixa das famílias nos próximos meses. Este teve queda de 4,0 fatores e contribuiu para o recuo do otimismo. Ainda assim, o indicador que mede as avaliações dos recursos das famílias atualmente subiu 5,0 fatores, após duas quedas consecutivas.
Com relação ao índice por variação de receita, pode haver variação absoluta em todas elas, desde a variação de receita até R$ 2.100 reais, até a variação de receita acima de R$ 9.600. No entanto, a confiança é maior para clientes com maior poder de compra. O avanço na confiança dos clientes com a queda na compra de energia foi menor neste mês, após uma grande melhora no mês anterior.
Um especialista da FGV resume que o avanço na confiança dos clientes ocorre tanto pelo aprimoramento da noção do cenário atual quanto pelo aprimoramento das expectativas futuras do sistema financeiro, entre todas as equipes de receita.
Com informações de Brasil 61