Contratos de partilha de produção batem recorde em janeiro

Contratos de partilha de produção batem recorde em janeiro

Os contratos de compartilhamento de produção atingiram um novo recorde em janeiro deste ano, com média de 845 mil barris de petróleo por dia (bpd). O volume é quase o dobro do registrado em janeiro de 2022 e 11% superior ao de dezembro de 2021 devido a uma melhora operacional no Campo de Búzios, que apresentou volume de 428 mil bpd, seguido de 212 mil bpd em Libra e 101 mil bpd em Sépia .
Dos sete contratos atualmente em produção, quatro tiveram papel fundamental no resultado de janeiro de 2023, segundo a Pré-Sal Petróleo (PPSA), que administra os contratos. Foram elas: Búzios, Sépia, Mero e Atapu. Criada em 2013, a PPSA atua na gestão de contratos de partilha de produção, e representa a União em acordos de individualização da produção e gestão da comercialização de petróleo e gás natural.

Os dados constam do Boletim Mensal dos Contratos de Partilha de Produção da PPSA. Segundo o documento, o excedente de petróleo da União também apresentou alta, com produção de 42,9 mil bpd. As principais contribuições vieram de Libra (32,17 mil bpd) e Búzios (6,04 mil bpd). Em janeiro de 2022, a participação da União era de 16,7 mil barris por dia.

Desde o início da série histórica, em 2017, a produção total acumulada no regime de partilha atingiu 369,30 milhões de barris de petróleo. A participação acumulada da União no petróleo no mesmo período é de 22,76 milhões de barris.

Gás natural

Na produção de gás natural para uso comercial, o resultado de janeiro foi de 2,28 milhões de metros cúbicos (m³) por dia, 17% superior ao do mês anterior devido ao melhor desempenho do campo de Búzios. Esse campo foi responsável por 2,12 milhões de m³/dia, seguido pelo Entorno de Sapinhoá, com 140 mil m³/dia, e Sudoeste de Tartaruga Verde, com 24 mil m³/dia.

A participação da União foi de 54.000 m³/dia, 30.000 m³/dia de Búzios, 24.000 m³/dia de Entorno de Sapinhoá e 4 m³/dia de Sudoeste de Tartaruga Verde. Houve redução de 57% em relação ao período anterior, devido a instabilidades na exportação de gás em Sapinhoá.

Desde 2017, o volume acumulado de gás natural atingiu 1 bilhão de m³. Segundo a PPSA, o excedente a que a União tem direito é de 151,30 milhões de m³.

Foto de © Tania Regô/Agência Brasil
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