Crônicas do Agro: Empreendedor Rural
No agro, essa papelada é ainda maior. O produtor agrícola que precisa gastar dinheiro com irrigação deve solicitar a outorga propriamente dita em primeiro lugar. O que leva de 4 a 6 anos para obter uma solução e, normalmente, essa resposta é desfavorável. No esforço de sistematizar um espaço que é de sua propriedade, dentro das rígidas diretrizes do Código Federal, respeitando todas as normas legais, ele pede uma licença, que em Goiás está surgindo com uma espera de 4 a 6 12 meses.
Depois de tanto tempo de prontidão, esse produtor teve sua situação monetária modificada. Ou melhor, o mercado modificou adicionalmente o segundo de financiamento. E mesmo assim, mesmo depois de tanto tempo pronto, esse mesmo empresário deve montar uma série de papéis para evitar retaliações posteriores.
É inacreditável que os dirigentes desses estabelecimentos estatais saibam desse atraso, estejam acomodados com esse atraso. Na verdade, há servidores públicos que não deveriam ter uma postura proativa na direção do evento do empreendedorismo rural. Com isso perde o estado, perde a nação, perde o produtor e perde o município. Temos agora muito menos period de empregos, muito menos period de ganhos, muito menos crescimento.
Trata-se de um artigo de opinião, que não categorica essencialmente as opiniões, conceitos e análises do Brasil 61 ou de seus editores.
SOBRE O AUTOR
Ênio Jaime Fernandes Jr., atua como Consultor de Mercado para Grãos de Soja e Milho, com formação em Engenharia Agronômica, MBA em Agronegócio e especialização em Dieta Mineral de Vegetação. É professor de governo na Base Getúlio Vargas, chefe de turma, empresário rural e autor.
Com informações de Brasil 61