Dólar cai para R$ 4,80 após decisão do Fed e agência de risco
Em dia de euforia nos mercados doméstico e internacional, o dólar caiu fortemente e voltou a fechar na menor cotação em pouco mais de um ano. A bolsa superou os 119 mil pontos e atingiu o maior patamar desde outubro do ano passado.
O dólar comercial encerrou esta quarta-feira (14) cotado a R$ 4,807, com queda de R$ 0,056 (-1,14%). A cotação abriu perto da estabilidade e até operou em alta após a decisão do Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) de manter os juros básicos dos Estados Unidos entre 5% e 5,25% ao ano. A moeda, no entanto, caiu depois que a agência de classificação de risco Standard & Poor’s (S&P) melhorar a perspectiva para o rating da dívida pública brasileira.
A cotação está no menor valor desde 6 de junho do ano passado, quando fechou a R$ 4,79. A moeda acumula queda de 5,24% só neste mês e de 8,96% em 2023.
No mercado de ações, o dia também foi de otimismo. O índice B3 Ibovespa encerrou aos 119.069 pontos, com alta de 1,99%. O indicador, que estava desacelerando no final do pregão, disparou após a divulgação do comunicado da S&P.
No início da tarde, o Fed havia decidido manter as taxas básicas de juros da maior economia do planeta, interrompendo um ciclo de altas que se estendia desde o início de 2022. O comunicado, porém, eliminou as expectativas de que as reduções começariam mais tarde. este ano e abriu possibilidades de novas altas caso a inflação norte-americana volte a crescer.
A princípio, o dólar subiu e as bolsas caíram após a reunião do Fed. No entanto, a decisão da S&P de elevar a perspectiva para o rating da dívida do Brasil, indicando que pode elevar o rating do país nos próximos dois anos, impulsionou o sentimento do investidor. O dólar começou a ter forte queda, e a bolsa se recuperou perto do fim do pregão.
Agora o Agência Brasil está publicando matérias sobre o fechamento do mercado financeiro apenas em dias extraordinários. A cotação do dólar e o nível da bolsa de valores não são mais divulgados diariamente.
*Com informações da Reuters
Economia,Standard & Poor’s,Federal Reserve,Classificação de Risco,Dólar,Bolsa de Valores