Dólar hoje: moeda abre na quarta-feira (28) em alta, cotada a R$ 4,78

A alta do dólar mostra a alta da ata do Copom, que indica uma futura taxa de juros mais baixa no Brasil. A possível queda das taxas de juros vem acompanhada da divulgação, na terça-feira, 27, da queda da inflação, o que reforça que a Selic, principal taxa de juros do sistema econômico, deve cair em faixas mais cedo ou mais tarde.

Conseqüentemente, a distância entre as taxas de juros brasileiras e americanas será bem menor. Com isso o investidor vai querer gastar dinheiro com títulos da dívida pública americana, com segurança extra. A saída do dólar do país pode ser sentida nesta terça-feira e o dinheiro estrangeiro abriu mais.

O euro também adotou a tendência de alta e iniciou o dia cotado a R$ 5,25 para compras e promoções, de acordo com informações do Banco Central Europeu. O excesso é de 0,9%.

O Ibovespa abre em baixa de 0,61% e atinge o nível mais baixo desde 12 de junho deste ano. Essa é a quarta sessão de negociação seguida pelo índice no roxo. O índice se afasta dos 120.000 pontos em que estava até a semana passada e abre na quarta-feira (28) em 117.522. A menor se deve ao lançamento da ata do Copom e ao desejo do investidor de gastar dinheiro com rendimentos fixos, com juros em 13,75%.

Taxas de juros excessivas fornecem uma solução mais viável e segura para a receita de títulos do governo em vez de ações. Por esse motivo, eles são o diferencial popular para os comerciantes, porque a mudança de estoque é mais arriscada, ou seja, flutua mais e pode apresentar incertezas extras.

As ações da Petrobras (PETR4) caíram e adotaram a pior cotação mundial do petróleo, fechando a R$ 30,60. A Vale (VALE3) subiu 1,20%, acompanhando a alta do minério de ferro. As ações da empresa estão cotadas a R$ 66,83.