Especialista explica o que é o cashback da reforma tributária

Especialista explica o que é o cashback da reforma tributária
Especialista explica o que é o cashback da reforma tributária
Cashback na tradução literal do inglês significa “dinheiro de novo”. A frase se tornou mais comum ultimamente entre os brasileiros que usam cartões bancários. O mecanismo permite que o patrono obtenha o reembolso de parte do dinheiro gasto em um determinado serviço ou produto. O prazo recomeçou com as discussões sobre a reforma tributária aprovada pela Câmara dos Deputados no último dia 7.

No entanto, muitas pessoas não sabem como isso pode funcionar em observação. É o caso do fotógrafo Gabriel Moraes Oliveira, 24, que mora no Gama, no Distrito Federal. Ele pergunta: “O que é o reembolso da reforma tributária?”

Quem responde a questão é a consultora de marketing mundial Melina Rocha, especialista em Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA). Ela explica que a Proposta de Modificação da Estrutura (PEC) 45/2019, que acompanha a reforma, traz o mecanismo de cashback, o que significa que parte do valor que as pessoas gastam em serviços e produtos provavelmente será devolvido.

Poucos detalhes são conhecidos sobre o desenho final do mecanismo, que deve ficar para regulamentação em regulamento complementar, mas a tendência é que a chance seja restrita às famílias de baixa renda. Melina Rocha diz que o cashback voltado para equipes específicas é mais aplicável do que a isenção normal vigente, que inclui produtos e serviços utilizados por todos.

“O cashback, que é uma isenção personalizada, ou seja, não isenta o produto, mas isenta a família, é bem mais eficiente do ponto de vista de redistribuição de renda dentro do país do que a isenção final, tanto porque hoje tem de ICMS, PIS e Cofins, que incorpora uma série de mercadorias que não são efetivamente consumidas pelas famílias mais pobres e estão incluídas nessas isenções e, na verdade, estão beneficiando famílias extra-ricas”, avalia.

O conteúdo textual que os deputados autorizaram e que segue para o Senado prevê que os objetos da cesta fundamental possam ter imposto zero. Esse material compõe grande parte do consumo das famílias de baixa renda. Posteriormente, ainda há incerteza sobre os serviços e produtos que podem dar direito à restituição de parte do imposto pago.

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Com informações de Brasil 61

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