Estados sugerem redução de 23 centavos para alíquota fixa de ICMS sobre gasolina

Estados sugerem redução de 23 centavos para alíquota fixa de ICMS sobre gasolina
Após discussões com os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) André Mendonça e Gilmar Mendes, os secretários estaduais da Fazenda traçaram o preço fixo do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestadores) da gasolina em R$ 1,22. A fração anterior do anúncio rem, conhecido como preço fixo, lançado esta semana pelo Conselho Nacional de Cobrança Financeira (Confaz), era de R$ 1,45 por litro de gasolina e etanol anidro gasolina.

O desconto de 23 centavos foi introduzido nesta sexta-feira (31) pelo Comitê Nacional dos Secretários de Fazenda (Comsefaz). Além disso, a validade do novo ICMS fixado por litro de gasolina foi antecipada em 30 dias, passando a valer a partir de 1º de junho.

De acordo com o presidente do Comsefaz e secretário de Tributação do Rio Grande do Norte, Carlos Eduardo Xavier, a redução no preço foi feita tecnicamente após um esforço dos 27 entes federados, já que os combustíveis estão no cadastro de importantes itens e empresas, equivalente ao previsto no regulamento complementar 194/2022, aceito final de 12 meses. “Fizemos um cálculo com base em uma mediana que já temos quando falamos de tarifas modais no país e chegamos a esse valor que serve de consolo para os 27 itens federados. E é um valor que achamos que vamos conseguir, porque (diminuir) enquanto falamos temos 27 cobranças diferentes no país, gostaríamos de chegar a um valor que dará consolo aos 27 federados itens para que não tenham perdas extras de seus acervos no contexto em que já temos perdas desde o último ano”, disse o secretário.

Essas modificações dentro do tipo de tributação do gás caracterizam um problema burocrático. Assim, os estados decidiram criar um intervalo de contingência de dois meses para operacionalizar a transição. “Agora temos que ficar atentos a esse segundo, e o jeito foi aumentar o diesel em um mês, daqui a dois meses o início do anúncio rem da gasolina, e para cada um desses momentos, dois meses de intervalo que chamamos de contingência, onde vamos nos concentrar apenas no faturamento para garantir o atendimento sem problemas para a nação”, disse o secretário adjunto da Fazenda de Minas Gerais, Luiz Claudio Gomes.

perda de sortimento

Com a mudança prevista nos últimos 12 meses que tornou o gás importante, limitando a cobrança do ICMS a até 18%, os estados tiveram uma falta de R$ 26,9 bilhões, em linha com o Comsefaz. No entanto, uma reconstrução também pode ser encerrada.

Na coletiva de imprensa, Xavier mencionou que as negociações para a alternativa de liquidação dos prejuízos devem ser finalizadas na sexta-feira (31). Segundo o secretário, faltaram “pequenas alterações, detalhes da redação” para que a petição fosse encaminhada ao STF. A expectativa era ratificar um pacto com a União.

Preço da gasolina influencia na compra de carros

Levantamento feito pela Ipsos revela que o valor da gasolina é a terceira principal barreira para a aquisição de um carro pelas famílias brasileiras. A informação foi encontrada na versão 2023 do “Ipsos Drivers”, lançado no final de fevereiro.

Sobre o tema, o professor doutor em regulação tributária, André Félix Ricotta de Oliveira, destaca que o mercado brasileiro de gás é atípico e causa esse tipo de preocupação. “Agora temos uma organização que pode ser uma empresa do sistema econômico combinado, não é essencialmente uma empresa estatal, mas o Estado que a controla, que é o maior acionista, e temos praticamente o monopólio do gás no Brasil, e isso não funciona para o bem do comprador, sempre em busca do valor mundial”, ressalta.

“Quanto a Petrobras precisa importar e quanto ela tem capacidade de fornecer para produzir no mercado interno, estamos muito dependentes disso, o que vai aumentar o valor das cargas de gás aqui mesmo no Brasil. Aqui no Brasil, o gás pode ser muito alto e o preço dos automóveis também pode ser muito alto. Portanto, provavelmente não é convidativo ter um automóvel. Tanto que as pessoas dizem dentro do padrão que ter um carro é como ter um bebê, as contas são muito parecidas”, acrescenta.

Para fazer a análise, foram realizadas 1.200 entrevistas, que traçaram uma classificação dos obstáculos para o brasileiro ter um carro. A principal causa foi o valor excessivo da posse (33,4%), seguido pela taxa de juros dos financiamentos e pelo valor do gás, causas apontadas por 32,5% dos entrevistados a cada.

Com informações de Brasil 61

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