Expectativas de inflação caem pela oitava semana consecutiva

Expectativas de inflação caem pela oitava semana consecutiva
O mercado monetário reduziu as expectativas de inflação, medida pelo Índice de Valor do Cliente (IPCA). De acordo com informações do Boletim Foco, lançado nesta segunda-feira (10), a projeção é de 4,95% para 2023, o que representa uma queda em relação ao índice apresentado por semana no passado. Essa é a oitava queda consecutiva nas expectativas de inflação.

O IPCA é considerado o índice oficial que mede a inflação brasileira. Para este ano, a meta de inflação, traçada pelo Conselho Financeiro Nacional (CMN), é de 3,25%, com intervalo de tolerância de 1,5 fator de proporção (pp), para cima ou para baixo. Posteriormente, a expectativa de inflação ainda assim se mantém acima da meta.

Em relação ao PIB, a projeção se manteve segura por conta da semana anterior, e a expectativa de expansão para 2023 é de 2,19%. A estabilidade acontece após oito semanas consecutivas de aumento. A situação ocorre diante da divulgação dos resultados do Produto Interno Bruto do primeiro trimestre de 2023 acima do esperado, com alta de 1,9%.

A projeção para o dólar permaneceu estável desde a semana passada, principalmente por causa da melhoria na avaliação de risco nacional, divulgada pela S&P. Essa é a terceira semana consecutiva de estabilidade das tarifas comerciais. O forex está cotado a R$ 5,00 para 2023.

A projeção da taxa de juros fundamental do sistema financeiro, a Selic, fica em 12% para 2023. Para 2024, a projeção é de 9,50% e, para 2025, de 9%. As semanas anteriores notaram a queda da Selic.

O IGP-M – principal índice de reajuste de contratações do país – foi revisado para -2,64%, e representa deflação, em uma sequência de quedas semanais desde abril de 2023. Essa é a décima terceira semana seguida de queda do IGP- M. Da mesma forma, o IPCA Administrados, que representa empresas e mercadorias com reajustes previstos em contratos ou regulamentados pelo setor público em geral, caiu pela décima semana consecutiva e está na casa dos 8,95%.

De acordo com o Banco Central, “a informação vem do Relatório Focus e sintetiza as estatísticas calculadas contemplando as expectativas do mercado coletadas até a sexta-feira anterior ao seu lançamento. É lançado toda segunda-feira. O relatório traz a evolução gráfica e o andamento semanal das projeções de índices de pregões, exercício financeiro, taxa comercial, taxa Selic, entre diversos indicadores. As projeções são do mercado, não da Central Financeira.”

Com informações de Brasil 61

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