Expectativas de inflação caem pela sétima semana consecutiva

O mercado monetário reduziu as expectativas de inflação, medida pelo Índice de Valor do Comprador (IPCA). O resultado, oferecido nesta segunda-feira (3), é na comparação com a mais recente pesquisa do Boletim Focus, lançada pelo Banco Central por semana na semana passada. Desta vez, o índice é de 4,98%.

O IPCA é considerado o índice oficial que mede a inflação brasileira. Essa é a sétima queda consecutiva nas expectativas de inflação.

Para 2023, a meta de inflação, traçada pelo Conselho Financeiro Nacional (CMN), é de 3,25%, com intervalo de tolerância de 1,5 fator de proporção (pp), para cima ou para baixo. Por conta disso, a expectativa de inflação ainda assim se mantém acima da meta.

Em relação ao PIB, há alta dentro da projeção pela oitava semana consecutiva, em 2,19%. A alta ocorre devido à alta do resultado do Produto Interno Bruto do primeiro trimestre de 2023, alta de 1,9%.

A projeção para o dólar permaneceu estável desde a semana passada, principalmente como resultado do aumento na avaliação de risco nacional, divulgada pela S&P. A moeda estrangeira está cotada a R$ 5,00.

A projeção da taxa primária de juros do sistema financeiro, a Selic, caiu para 12% para 2023. Para 2024, a projeção é de 9,50%. Quanto a 2025, 9%.

O IGP-M, principal índice de reajuste do aluguel no país, caiu 2,50% e representa deflação, em uma sequência de quedas semanais desde o início de abril de 2023. Da mesma forma, o IPCA Administrados, que representa empresas e mercadorias com reajustes previstas em contratos ou reguladas pelo setor público em geral, caíram pela nona semana consecutiva e estão na casa dos 8,97%.

Em resposta ao Banco Central, o conhecimento sintetiza as estatísticas apuradas, e leva em consideração as expectativas de mercado coletadas até a sexta-feira anterior ao seu lançamento. A informação é lançada a cada segunda-feira. O relatório traz a evolução gráfica e os hábitos semanais das projeções para índices de valor, exercício financeiro, preço alternativo, preço Selic, entre diversos indicadores. “As projeções são do mercado, não da Central Financeira.”

Com informações de Brasil 61

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