Exportação de carne bovina catarinense supera receita de US$ 1,6 bilhão
Em maio, Santa Catarina exportou 149,1 mil toneladas de carnes, entre galinhas, suínos, perus, patos, gansos e bovinos, o que representa um aumento de 10,4% na comparação com o mesmo mês do ano passado. A receita chegou a US$ 351,3 milhões, alta de 3,8% na comparação com abril e de 10,8% na comparação com maio de 2022.
Para Fernando Iglesias, analista da Safras & Mercado e especialista no setor de carnes, aves e suínos são os principais destaques de Santa Catarina. Posteriormente, antecipou-se uma boa vantagem para as exportações. “A suinocultura e a avicultura em Santa Catarina estão extraordinariamente desenvolvidas. Na suinocultura, Santa Catarina é o principal produtor do Brasil e um importante exportador de carne suína. Portanto, é puro que obterá muitas receitas de exportação. O mesmo é legítimo para a avicultura: Santa Catarina é o segundo maior exportador de carne de frango do Brasil”, explica.
desafios
De acordo com o analista socioeconômico e de melhoramento rural da Epagri/Cepa, Alexandre Giehl, embora a produção animal seja extraordinariamente necessária para Santa Catarina, houve uma pequena queda de participação no total da produção agropecuária do estado (VPA). Em 2021, a manufatura era de 60,4% e caiu para 58,6% em 2022. “Essa queda se deve principalmente a dois componentes. Em primeiro lugar, o desconto no valor da produção de suínos, que teve queda de 3,1% entre o vigésimo primeiro e o vigésimo segundo, devido à queda no valor médio do suíno residente nesse intervalo. E, em segundo lugar, ao aumento do preço da produção agrícola devido, principalmente, ao aumento do preço pago pelos grãos no ano passado.”
Para Fernando Iglesias, o maior problema para Santa Catarina pode ser abrir novos mercados e buscar opções para diversificar o faturamento bruto e obter um mercado bastante superior por meio das exportações.
Expectativas
De acordo com Giehl, para 2023, a expectativa é que haja um aumento na fabricação dos principais produtos da pecuária catarinense: suínos, galinhas e leite. No entanto, os resultados finais do VPA dependerão da evolução dos custos, que permanecem abaixo do estresse e podem apresentar algumas ações descendentes no segundo semestre.
Iglesias, porém, ressalta que nos próximos anos Santa Catarina deve preservar uma fabricação excessiva dessas proteínas e uma capacidade de faturamento. Ele também informa que, embora o real seja desvalorizado, ainda é um bom negócio.
Aves
A carne de frango (in natura e industrializada) catarinense alcançou importação de 88,3 mil toneladas em maio de 2023, alta de 1,5% em relação ao mês anterior e de 8,2% na comparação com maio de 2022. O estado foi responsável por 23,4 % da receita gerada pelas exportações brasileiras de carne de frango nos primeiros 5 meses do ano.
suínos
Em maio, as exportações de carne suína (in natura, industrializada e miudezas) de Santa Catarina atingiram 54,0 mil toneladas, alta de 16,1% na comparação com maio de 2022. A receita chegou a US$ 139,5 milhões, melhora de 24,1% em relação ao mesmo mês último ano
De janeiro a maio, Santa Catarina exportou 260,7 mil toneladas de carne suína, gerando uma receita de US$ 643,6 milhões. Esses números significam crescimento de 14,0% e 27,0%, respectivamente, em comparação com o mesmo intervalo do ano anterior. O estado, no entanto, foi responsável por 55,1% do valor e 56,5% da receita com as exportações brasileiras de carne suína neste ano.
Com informações de Brasil 61