Exportações atingem recorde de US$ 50,6 bilhões no primeiro quadrimestre do ano

Exportações atingem recorde de US$ 50,6 bilhões no primeiro quadrimestre do ano
De janeiro a abril, as exportações do agronegócio brasileiro atingiram a marca de US$ 50,6 bilhões, o que mostra uma evolução de 4,3% na comparação com o mesmo intervalo de 2022, quando o faturamento bruto foi de US$ 48,53 bilhões.

O economista e pesquisador da Unicamp Felipe Queiroz explica que o aumento das exportações também pode ser resultado do aumento da produção, provocado por situações climáticas favoráveis ​​no intervalo. “Tivemos chuvas abundantes no início dos 12 meses, que favoreceram parte do agronegócio, as chuvas principalmente nas regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste, que favoreceram drasticamente a produção agrícola”, esclareceu.

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Segundo avaliação da Divisão de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária, juntamente com o aumento na quantidade exportada, que foi de 2,3%, o crescimento também pode ser resultado do índice de preços das mercadorias, que subiu 1,9%.

Assim, o agronegócio representou praticamente metade das vendas brutas totais do Brasil no exterior em 2023, com 49% de participação. Nos primeiros 12 meses, a participação do agronegócio nas exportações do país foi de 47,7%. As exportações brasileiras completas cresceram 1,6%, puxadas pelo agronegócio, já que diversos setores caíram 0,8% no intervalo.

“Então, neste 12 meses, já temos uma projeção de safra de documentos do IBGE, as informações já apontam que, tivemos um aumento cada um no valor, e o resultado veio aqui, principalmente dentro da estabilidade do comércio do setor ”, contextualizou o economista Felipe Queiroz.

mercadoria essencial

As exportações do complexo soja (grão, farelo e óleo), carne de frango e suína, milho, celulose e etanol atingiram recordes históricos no intervalo de quatro meses.

A soja em grão registrou exportações de 14,34 milhões de toneladas em abril, alta de 25%. O valor médio das exportações, no entanto, caiu 8,3% na comparação com abril do ano passado. A queda no preço é resultado da perspectiva de oferta de oleaginosas nesta safra, que tem o melhor estágio da produção mundial na história, com boas perspectivas para os EUA, China, Índia e um recorde histórico no Brasil. A China é o importador fundamental do Brasil, comprando 70% da quantidade exportada da oleaginosa.

Carne bovina, suína e de frango devem ter fatores positivos necessários durante todo o ano. Apesar da queda mensal nas exportações de carne bovina em abril, as exportações de carne de frango cresceram 3,2% no mesmo intervalo de 12 meses, totalizando US$ 826 milhões em abril. A carne suína teve alta de 16,4% no valor exportado e de 12,1% no valor comum de exportação, incluindo embarques de US$ 249,40 milhões.

As carnes de galo e suína produzidas no Brasil apresentam limitações de oferta na Ásia devido a problemas sanitários nativos, principalmente a peste suína africana e a gripe aviária.

Com informações de Brasil 61

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