Exportações do agro bateram recorde de vendas em janeiro

De acordo com a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais (SCRI) do Ministério, os produtos de exportação que mais se destacaram no primeiro mês do ano foram milho, carne bovina, suína e de frango e açúcar. Neste último, as vendas brutas internacionais de açúcar somaram US$ 870 milhões, alta de 68%. Os destaques foram os próximos mercados: Argélia, Nigéria, Marrocos, Egito e China.

As vendas internacionais brutas de milho registraram recorde no intervalo, com 6,2 milhões de toneladas, e com isso o faturamento disparou 166,4% na comparação com janeiro do ano passado, para US$ 1,8 bilhão.

Em nota, o Mapa relatou alguns componentes que influenciaram nessa consequência. “O ritmo lento da colheita da soja, que potencializou a logística de transporte do cereal; a continuação da guerra na Ucrânia, que reduziu a produção de um importante fornecedor mundial de milho, e a demanda da China, desde a autorização para comercialização em novembro do ano passado”.

Marinha

Já o complexo soja (grãos, farelo e óleo) exportou US$ 1,5 bilhão, queda de 26,6%. O setor foi influenciado pela baixa disponibilidade de soja em função do ritmo lento da colheita. Mesmo assim, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estima uma produção documental de 152,9 milhões de toneladas de grãos, de acordo com dados do último levantamento lançado em fevereiro.

exportação de carne

As exportações do complexo de carnes totalizaram quase US$ 2 bilhões, também um recorde para o primeiro mês do ano. A carne bovina correspondeu a US$ 848 milhões e a quantidade exportada foi de 182 mil toneladas. A China continua sendo o maior importador dessa proteína, com cerca de 57% do valor exportado.

De acordo com a Secretaria de Comércio e Relações Mundiais, a disponibilidade de carne de galo no planeta foi afetada pela incidência da gripe aviária em grandes áreas produtoras. Esse fato aumentou o potencial do robusto dentro do quantity exportado pelo Brasil e influenciou a formação do valor mundial da proteína.

Em conseqüência, os embarques de frango em janeiro também tiveram um quantity recorde e um alto valor de exportação comum, totalizando US$ 839 milhões e 409 mil toneladas. Os locais principais foram China, Japão, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos.

O analista da Safras & Mercado, Fernando Iglesias, explica os componentes que influenciaram esse desenvolvimento nas vendas brutas de frangos e suínos. “Essa melhoria foi impulsionada por uma retomada dos importadores de língua chinesa disponíveis no mercado após as férias do Ano Novo Lunar. Isso acabou motivando uma maior circulação das exportações. Este ano será particularmente positivo para as exportações de carne bovina e de frango. No entanto, devemos nos concentrar nos problemas envolvendo a gripe aviária que batem à nossa porta. De qualquer forma, o Brasil continua sendo um diferencial ultimate para fornecer essa proteína”.

Sobre os embarques de carne suína, Iglesias alerta para a necessidade de reduzir a dependência do mercado de língua chinesa. “No caso da carne suína disponível no mercado, é preciso diversificar, ampliar as exportações, buscar opções para reduzir a dependência do mercado de língua chinesa. Isso é básico neste momento devido à grande dependência que temos da China”.

Ao todo, os embarques de carne suína somaram mais de US$ 210 milhões em janeiro deste ano, valor adicional para os meses de janeiro. A China comprou mais da metade dessa quantidade. De acordo com o Mapa, “a forte demanda da língua chinesa por proteína animal foi decidida pelo período de comemoração do Ano Novo Lunar em língua chinesa, que começou no ultimate de janeiro”.