Fiesp publica nota em defesa da reforma tributária
A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) divulgou hoje (6) nota em que aponta a reforma tributária, em pauta no Congresso Nacional, como a fórmula para o país obter “mais investimentos, mais inovação e menos burocracia” e conseguem potencializar a geração de empregos. A entidade também defende que a proposta poderia aumentar o Produto Interno Bruto (PIB) entre 12% e 20%, em um período de 15 anos.
“Isso significa, no dinheiro de hoje, R$ 1,2 trilhão a mais circulando na economia”, aponta na mensagem, publicada em seu site. Na interpretação da Fiesp, a reforma deve equiparar o sistema tributário brasileiro ao de outros países, tornando-o “racional, que há muito deixou de existir”.
“O tempo e os recursos gastos com a burocracia tributária podem ser investidos de forma mais produtiva. As empresas optantes pelo Simples continuarão nesse sistema. No caso do setor de serviços, essas empresas constituem a grande maioria”, acrescenta na nota.
A matéria, que tramita na Câmara dos Deputados, está no centro de debates com diversas autoridades, pois sua aprovação implica efeitos de grande relevância. Como mostrado para Agência Brasil, uma das preocupações diz respeito ao impacto do regime tributário no preço da cesta básica. No último sábado (1º), a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) informou que fez um cálculo que estima que a mudança na cobrança pode causar um aumento de 59,83%em média, em impostos que incidem sobre cesta básica e itens de higiene, o que o governo federal rebateu, afirmando que a conta desconhecia créditos que o setor deve readquirir.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, tem sido um dos principais críticos da reforma tributária. Ontem ele disse que concorda com “95% do que está sendo discutido” e sugeriu uma Câmara de Compensação para cobrir qualquer queda de receita para os estados.
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