Finep e ministério assinam contratos na área de tecnologia aeroespacial
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) assinaram nesta sexta-feira (5), em São José dos Campos, interior de São Paulo, contratos para o desenvolvimento de projetos estruturantes para o indústria aeronáutica e espacial no Brasil. Os recursos são subsídio econômico à inovação do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico e, portanto, não são reembolsáveis.
Um dos contratos, firmado com a Visiona Tecnologia Espacial SA no valor de R$ 219 milhões, representa o maior valor em subvenção econômica concedida pela Finep em toda a sua história. O segundo maior, de R$ 120 milhões, foi assinado com a empresa Embraer. Os contratos foram assinados pela ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos.
“Os recursos que anunciamos destinam-se ao desenvolvimento de projetos estruturantes e estratégicos, que levarão à conquista da autonomia tecnológica do Brasil em setores que atuam na ponta da pirâmide de valor agregado”, disse Luciana.
Segundo o ministro, os projetos vão desenvolver tecnologias para a aviação do futuro, que envolvem temas como eletrificação e automação, e um satélite óptico de alta definição, que pode ser usado para monitoramento e vigilância de florestas, rios e mares, proteção das terras indígenas, defesa e segurança pública.
“Os investimentos na indústria aeroespacial têm repercussão além do setor, como a educação e a formação de mão de obra especializada. Ao criar demanda por profissionais especializados, os incentivos à indústria aeroespacial estimulam universidades e centros de pesquisa a produzir conhecimento. Além disso, criam oportunidades para novas startups e pequenas e médias empresas de tecnologia, gerando empregos de qualidade e reduzindo a fuga de cérebros”, destacou.
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