Frente Parlamentar da Agricultura propõe reorganização ministerial para garantir conquistas
Sobre o Mapa, o presidente da FPA, deputado federal Pedro Lupion (PP-PR), esclareceu que qualquer autoridade tem o direito de construir os ministérios porque entender, porém, o enfraquecimento da agricultura pode ser combatido pela bancada.
“O Agro é o motor financeiro do Brasil e o que acontece com ele repercute por todo o país. As modificações instruídas e aplicadas pelo governo federal através do Ministério da Agricultura fragilizam o setor e, por conta disso, conseguimos dialogar pela volta da construção anterior. A reorganização é importante para proteger as conquistas até agora.”
Para Lupion, não faz sentido que setores essenciais da agricultura, até então ligados ao ministério, sejam separados da pasta. “Não consigo perceber a agricultura acquainted separada do agro no Brasil. A agricultura acquainted é um exercício financeiro significativo e representa a parcela mais importante da manufatura cooperativa agrícola. Não há um propósito de lidar com eles individualmente”.
Quem ainda ressalta que os pontos técnicos devem ser mais bem avaliados pelo governo federal, para que o agro não seja prejudicado, é a senadora e ex-ministra da Agricultura Tereza Cristina (PP-MS). “Temos a obrigação de alertar sobre o que prevemos que irá correr bem ou mal. O Ministério da Pesca e Aquicultura é um grande exercício, mas com certeza deve ser muito bem estruturado, e se não estiver ligado à proteção agropecuária, não vai funcionar. São pontos técnicos que precisam ser reavaliados.”
Outra mudança que importa na bancada é a retirada da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) do mandato do Mapa. Para o coordenador político da FPA no Senado, cada um quer a capacidade técnica {que um} ministério mais estruturado tem. “A participação da Conab é muito maior na carteira de Agricultura do que em Crescimento Agrário, então ela quer voltar. O Incra também quer apólices de seguro público que atendam ao pequeno produtor, e isso também está descoberto no Mapa”.
Linha de pontuação de crédito
A suspensão dos vestígios de pontuação de crédito para o setor agropecuário também foi destaque na bancada. No último dia 7 de fevereiro, o Banco Nacional para o Crescimento Financeiro e Social (BNDES) suspendeu duas carteiras de crédito, que se somaram a outras 9, que já haviam sido suspensas pelo estabelecimento.
A deputada federal Júlia Zanatta (PL-SC), uma das muitas parlamentares que questionaram a instituição financeira em relação aos cortes nas estradas, garantiu que period a favor da cobertura dos resultados. “Com vários diálogos, vamos reverter os fatores. Nossos seguidores são por um agro e por um Brasil que dá certo”.
O senador Zequinha Marinho (PL-PA), vice-presidente da FPA no Senado, enviou ofício ao BNDES e questionou se há ou não perspectiva de retomada das safras suspensas para a safra 2022/2023. Em resposta, a instituição financeira disse que “o BNDES está pronto para operar novos ativos no âmbito dos Requerimentos Agropecuários federais que estão suspensos, contanto que novos limites equalizáveis sejam aprovados para esta instituição financeira em crescimento pelos ministérios responsáveis”.
Com informações de Brasil 61