Fundo de garantia de R$ 10 bilhões cobrirá renegociações da Desenrola
Programa de refinanciamento de dívidas a ser lançado este mês, o Programa Desenrola poderá ter um fundo garantidor de cerca de R$ 10 bilhões com ativos do Tesouro Nacional, disse nesta segunda-feira (6) o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Este fundo cobrirá quaisquer inadimplências apresentadas por pessoas que participem do processo de renegociação.
Haddad deu o conhecimento após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para debater os principais pontos desse sistema. Com o fundo garantidor nesse montante, mencionou o ministro, o Desenrola será capaz de renegociar até R$ 50 bilhões em dívidas de 37 milhões de pessoas.
Em resposta ao ministro, o Desenrola pode ser instituído por meio de medida provisória. Haddad também informou que este sistema, originalmente projetado apenas para pessoas que ganham até dois salários mínimos, pode ser oferecido a “todas as pessoas prejudiciais”. Ele, no entanto, mencionou que aqueles que ganham tanto quanto essa variação salarial pode ter um custo mais baixo, bancado com o fundo de garantia.
“Para esse público (que ganha até dois salários mínimos), pode haver aportes do Tesouro Nacional para que as reduções sejam muito relacionadas”, declarou o ministro. Promessa de campanha de advertising and marketing das atuais autoridades, o Desenrola está sendo desenvolvido pelo secretário de Reforma Financeira do Ministério da Fazenda, Marcos Barbosa Pinto.
colecionadores não públicos
Haddad forneceu detalhes adicionais deste sistema. Em resposta ao ministro, todos os cobradores não públicos que aderirem ao Desenrola podem querer dar uma redução aos devedores. “As empresas entrarão nesse sistema com base principalmente nas dimensões do baixo custo que oferecem aos devedores”, disse ele.
Desenrola, disse Haddad, buscará atrair cobradores privados com base na probabilidade de recuperar os valores devidos. “Quanto maior o baixo custo prestado, maior a possibilidade de o credor receber a dívida”, mencionou o ministro. Em resposta a Haddad, o presidente Lula autorizou o desenho desse sistema e “aprovou a contratação de melhoria do sistema”.
“Todas as empresas que fazem parte do Desenrola podem querer dar um desconto”, avisou aos jornalistas na entrada do Ministério da Fazenda, após encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre esse sistema, no Palácio do Planalto.
Segundo o ministro, o Desenrola só pode ser lançado após a contratação da empresa que desenvolverá o sistema. “O sistema é avançado porque inclui cobradores não públicos e os cobradores farão parte desse sistema com base no tamanho do baixo custo que pode oferecer aos devedores, mesmo aqueles que possuem um CPF inválido no Serasa ou empresas muito parecido com este”, declarou Haddad.
