Goiás: período de semeadura da soja para 2023 começa em 25 de setembro
O produtor de soja Gustavo Kanheski explica que o calendário de semeadura existe para que os produtores se protejam contra pragas e doenças nas lavouras.
“O calendário de semeadura da soja é estabelecido em função do vácuo sanitário. De agora até a época da semeadura, que é inicialmente em outubro, não dá para ficar plantando soja devido ao banheiro para evitar a multiplicação de doenças”, definiu o produtor.
As datas de semeadura da soja são estabelecidas como complemento ao intervalo de pousio. As duas medidas têm o mesmo objetivo, ou seja, reduzir ao máximo o surgimento da ferrugem asiática, uma doença que pode causar até 75% das perdas de safras e tem grande capacidade de reprodução e disseminação.
O produtor também explica o que é a ferrugem asiática, uma doença considerada a mais desagradável nas plantações de soja.
“A ferrugem asiática é a vilã da soja. É uma doença que se você pegar na safra de soja, você não vai produzir nem a metade do que está previsto. Por isso existe um vazio sanitário para evitar que as doenças se multipliquem, principalmente a ferrugem”, concluiu.
De acordo com o Ministério de Relações Internacionais, as medidas sanitárias e fitossanitárias visam zelar pela vida e bem estar humano e animal e o bem estar vegetal por meio de diretrizes, procedimentos e controles pertinentes ao comércio mundial de mercadorias agrícolas, como forma de garantir a proteção e padrão das refeições.
Os principais municípios produtores de soja em Goiás são:
- Rio Inexperiente;
- Claro como cristal;
- Catalão.
Em 2022, Goiás produziu cerca de 10 milhões de quilos de soja, o que gerou mais de US$ 5,9 milhões em exportações para o estado. Em 2023, até o momento, foram produzidos cerca de 5,5 milhões de quilos e renderam cerca de US$ 3,0 milhões em exportações.
Com informações de Brasil 61