Greve de professores do DF afeta setor agrícola

Na última quinta-feira (4), os professores do Distrito Federal entraram em greve. Eles não conseguiram chegar a um acordo com as autoridades do DF sobre uma proposta de reestruturação profissional. O Sindicato dos Acadêmicos (Sinpro) afirma que o último reajuste concedido à classe foi em 2015. E destaca que o reajuste de 18% concedido pelo GDF para a formação de servidores só não é suficiente. E mesmo com o reajuste, eles argumentam, o acordo ainda estaria sob o fundamento nacional.

A paralisação dos professores afeta o horário de estudos dos alunos, bem como a alimentação de muitos deles, que dependem do almoço para uma refeição completa do dia. A greve prejudica associações e cooperativas que fornecem alimentação aos docentes. O presidente da cooperativa Coopermista, Ivan Engler, explica que há um cronograma de plantio para cumprir o contrato.

Engler destaca que os impactos causados ​​pela paralisação na fabricação e fornecimento de alimentos lhes causaram prejuízos, que podem chegar a 12 toneladas de mercadorias.

“Meus produtores devem descobrir diferentes mercados para colocar (promover). E isso pode ter uma oferta extra, que pode diminuir o valor, onde essas mercadorias podem ser descapitalizadas. Provavelmente serão cerca de 25 toneladas que nossa cooperativa enviaria neste fim de semana. Provavelmente enviará apenas metade ou muito menos. Então, são cerca de 12 toneladas, trazendo prejuízos para os produtores que não vão conseguir tirar nem o preço dos produtos”.

O presidente da cooperativa destaca ainda a falta da colheita de alimentos típicos de uma determinada época dos 12 meses. “E há o caso de mercadorias que são sazonais, por exemplo, a tangerina Pokan que começamos a entregar há duas semanas, onde haverá pelo menos 4, 5 semanas de entrega, o que funciona bem na época da colheita . E os Produtores que produziram, que assinaram a missão, vão se deparar com prejuízos”.

montagem sem liquidação

Quanto à greve, o acerto provisório ocorreu no início da semana em reunião entre professores de faculdades públicas do Distrito Federal, o secretário de Planejamento, Preço e Administração, Ney Ferraz, e a secretária de Capacitação, Hélvia Pararanguá.

Junto com o reajuste salarial, os docentes solicitaram a incorporação de gratificações por ações pedagógicas, melhores condições de trabalho, atendimento à superlotação das salas de aula e convocação de servidores públicos. Em consonância com o Sinpro, a expectativa é de que, dos cerca de 700 docentes, 80% da turma participe da greve.

O GDF informou que espera o retorno dos palestrantes para uma nova negociação, como forma de chegar a uma proposta de acordo que possa desencadear a ponta da paralisação dos cursos.

Com informações de Brasil 61

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