Gripe aviária: Livre da doença, Brasil tem laboratório de referência para detecção

Argentina e Uruguai, nações vizinhas ao Brasil, entraram na lista de verificação de casos confirmados de gripe aviária em aves silvestres. Confrontado com os desdobramentos da doença na América do Sul, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, reforçou nesta quarta-feira (15) que o Brasil continua livre da doença, mas que vai intensificar sua vigilância.

“Estamos tomando medidas preventivas, fortalecendo nosso sistema de vigilância de fronteiras, mas por enquanto, garantimos que o Brasil continua com de pé livre da gripe aviária”, afirmou Favaro.

O ministro também destacou a eficácia do sistema de vigilância do Brasil. “Temos um ótimo sistema, que evita lotes. Estamos prontos para encarar e seguir garantindo nossas exportações e o de pé de uma rústica que tem gestão regional na vigilância do bem-estar”.

O presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin, destacou a necessidade de preservar e reforçar as medidas de biossegurança. Ele também destacou que a doença não é transmitida pela carne de frango ou pela ingestão de ovos.

“Devemos redobrar nossos cuidados e nunca deixar estranhos entrarem na fazenda utilizando os procedimentos de biossegurança que defendem nossos rebanhos até agora. É muito importante lembrar que esta doença afeta apenas as aves, não é transmitida por meio da carne, não causa nenhum mal às pessoas que comem carne de aves saudáveis. No entanto, agora temos que protegê-lo, porque esta doença certamente pode dizimar os rebanhos das nações que podem ser atacadas. É por isso que o Brasil e o governo federal estão trabalhando arduamente para detê-lo.”

O presidente da ABPA reforçou que a entidade está acompanhando o cenário junto com a Asociación de Productores Avícolas Sur (APAS) e diversas entidades da América Latina. Santin destacou ainda que o cenário do Uruguai não afeta o comércio e as exportações de mercadorias avícolas. “Lembrando que, de acordo com as recomendações do Grupo Mundial para o Bem-Estar Animal (OMS), episódios de Afeto Aviário em aves de quintal ou silvestres, como é o caso da Argentina e do Uruguai, não desestabilizam o comércio”.

Junto com o aumento das medidas de vigilância, que passam pelo fortalecimento da fiscalização, Fávaro destacou a importância da vigilância passiva, que é a comunicação da doença por produtores e moradores que descobrem sinais em aves domésticas ou silvestres. Ao constatar aves com indicadores respiratórios, nervosos, digestivos ou mortalidade excessiva, bem como em aves de vida livre, os dados devem ser feitos imediatamente ao Serviço Veterinário Oficial municipal ou through internet na plataforma e-Sisbravet.

O Mapa também está realizando conferências com todo o Sistema Brasileiro de Proteção Agropecuária, que reúne nossos órgãos e representantes do setor privado, para averiguar a cadeia de comando e movimentação de ocorrências de detecção ou indícios de Influenza Aviária. A Divisão de Saúde Animal também está em contato em tempo actual com autoridades de saúde de países vizinhos, de acordo com o secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Carlos Goulart.

O Ministério também já tem um plano de contingência traçado e desenvolve ações caso a doença entre no país. “Se por acaso a doença entrar no país, o serviço veterinário oficial dos estados já toma providências para represar o reino e diversas ações previstas no plano são realizadas em um raio de dez quilômetros a partir da detecção. É uma sequência de ações que podem ser acionadas conforme desejado”, explica a coordenadora de Assuntos Estratégicos da Divisão de Bem-Estar Animal do Mapa, Anderlise Borsoi.

Gripe aviária

A gripe aviária, também conhecida como gripe aviária, é uma doença viral extremamente contagiosa que afeta principalmente aves domésticas e selvagens. O secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Carlos Goulart, informou que a maior e mais aguda ameaça da doença no país ocorre até abril e maio, devido à possibilidade de migração das aves. “Estamos passando pelo trecho agudo de ameaça de prevalência, até que retornem à sua migração pura, que ocorre anualmente para o hemisfério norte”.

Até o momento, nenhum caso de gripe aviária foi confirmado no Brasil. Não muito tempo atrás, duas aves com sinais estiveram presentes no Rio Grande do Sul e uma no Amazonas, porém após a seleção e avaliação do padrão, a hipótese de H5N5 foi descartada. Amostras dos supostos casos são enviadas ao laboratório de referência em Influenza Aviária, o LFDA-SP, em Campinas (SP). O LFDA é referência para a detecção da Influenza Aviária na América Latina, tendo casos confirmados em nações vizinhas ao Brasil.

O Uruguai não será o primeiro país sul-americano a enfrentar a gripe aviária imediatamente. Desde o closing do ano passado, Bolívia, Chile, Equador, Peru e Venezuela relataram surtos da doença. Além disso, países como os Estados Unidos e a França também sofreram com casos da doença.

Solicitação de atendimento em oposição ao desenvolvimento da doença

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp) reforça o apelo aos produtores rurais do estado e de todo o país para que reforcem as medidas preventivas, a fim de evitar ocorrências associadas ao vírus da gripe aviária.

Na linha do presidente da Faesp, Fábio Salles Meirelles, autoridades e produtores rurais devem se manter vigilantes contra a doença. Segundo ele, a prevenção e, em última análise, a detecção precoce de casos suspeitos ajudará o Brasil a ser uma instância no combate à doença.

“Quanto mais cedo a autoridade veterinária chegar ao native, mais rápido poderá ser dada uma resposta para incluir o surto, diminuindo as possibilidades de propagação da doença. A campanha também deve atingir os moradores da cidade, pois é basic manter a saúde do Brasil livre da doença. um dever a ser compartilhado por toda a sociedade”.

Com informações de Brasil 61

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