Haddad: informações sobre quebra de bancos nos EUA são insuficientes

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que, até o momento, não tem “informações amplas” para saber “as dimensões do problema” provocado pelo colapso da Silicon Valley Monetary e da Signature Monetary, nos Estados Unidos.
O encerramento dos 2 bancos foi introduzido pelas autoridades monetárias dos EUA. O silício teve uma presença poderosa no financiamento iniciantes e teve capítulo apresentado na sexta-feira (10). O fechamento da instituição Assinatura Financeira foi anunciado neste domingo (12).

Haddad contou que tocou no assunto com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, no remaining de semana. “Também tenho conversado com o sistema monetário brasileiro e os bancos brasileiros para descobrir qual é o seu conceito de risco. O que posso dizer é que, em primeiro lugar, o conhecimento ainda não é suficiente para sabermos a dimensão da questão”, mencionou o atual ministro (13) ao longo de sua participação no evento E Agora Brasil, promovido em Brasília pelo Grupo Globo.

Em sua análise, a movimentação da instituição financeira central americana (Fed) no fim de semana “foi construtiva, garantindo os depositantes”. “Essa é a principal medida para evitar o funcionamento de uma instituição financeira”, acrescentou.

Haddad lembrou que o Vale do Silício é um banco regional que opera de forma muito concentrada no Vale do Silício. “Não é uma instituição financeira de primeira linha e tem uma carteira desigual”, disse ele sem entrar em detalhes adicionais.

O ministro mencionou que não sabe se a situação levará a um desastre sistêmico. “Aparentemente, nunca vi ninguém lidar com esse episódio como o Lehman Brothers (o banco cujo capítulo resultou no desastre monetário de 2008), mas a realidade é que o que aconteceu é grave, mas o Fed agiu no remaining da semana. Vamos realmente observar isso e ver se o poder financeiro no Brasil deve tomar alguma atitude com base nos resultados das economias periféricas, mas isso ainda não está claro.”