Haddad viaja ao Japão para participar como convidado da reunião do G7
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, parte na noite desta segunda-feira (8) para o Japão, onde participará como convidado da reunião do G7, grupo formado por Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Canadá . Esta é a primeira vez que um ministro da Fazenda brasileiro participa do encontro, que reúne ministros da Fazenda e presidentes de bancos centrais das sete maiores economias do mundo.
Na agenda de Haddad, há um encontro com a secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, para discutir a reforma do Banco Mundial e um encontro com o economista Joseph Stiglitz para discutir a política industrial verde. Também está prevista uma reunião com o ministro da Fazenda do Japão, Shunichi Suzuki, e uma reunião com a ministra da Índia, Nirmala Sitharaman, para alinhar a atual presidência do G20 (grupo formado por ministros da Fazenda e chefes de bancos centrais do 19 maiores economias do mundo e da União Europeia), exercido pelo país asiático, com o próximo, que será do Brasil.
As sessões oficiais do G7 começam na próxima sexta-feira (12) e, segundo o Ministério da Fazenda, Haddad tem presença confirmada em todas elas. A primeira mesa, que também contará com a presença de Joseph Stiglitz, abordará o futuro do estado de bem-estar. A segunda sessão discutirá a macroeconomia dos países emergentes e a terceira, o desafio do financiamento, principalmente na área de infraestrutura.
No sábado (13), Haddad volta ao Brasil, com desembarque programado para São Paulo na manhã de domingo (14). Durante sua participação no G7, o ministro tem três pontos principais como pauta: reforçar a relevância do Brasil no cenário internacional, discutir reformas necessárias para a economia e estreitar laços com players e convidados do G7, conforme informou o ministério.
“A presença de Haddad no evento também posiciona o ministro como um dos mais atuantes internacionalmente, principalmente entre os latino-americanos. Além disso, o Brasil tem a missão de defender a importância do G20, considerando o papel que o país desempenha ao ser o próximo a presidir o bloco”, destacou o ministério. Outros países não pertencentes ao G7 convidados para a reunião incluem a Indonésia e a Índia.
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